sexta-feira, 5 de agosto de 2011

A Droga do Estupro



A droga do estupro ficou conhecida pela sigla GHB (ácido gama-hidroxibutírico). Nas discotecas e festas populares essa droga é chamada de ecstasy líquido. Ela tem efeito sedativo e provoca amnésia nas vítimas. Ou seja, a vítima, quando se recupera, não lembra do acontecido.
Os criminosos, como regra, colocam a GHB na bebida da futura vítima de estupro, que representa delito contra a liberdade sexual.
Alguns estupradores, para evitar lesões com vestígios, adicionam à bebida a droga conhecida por ketamina. A ketamina é de uso veterinário e muito difundida nos EUA e Europa entre adeptos de práticas sodômicas. A substância é anestésica e possui efeito de relaxante muscular. É empregada em cavalos.
Dois pesquisadores do departamento de química da Universidade de Tel-Aviv, professor Fernando Patolsky e doutor Michael Yoffe, desenvolveram um sensor baseado em sinais ópticos.
Quando um raio de luz é lançado pelo sensor e entra em contato com a bebida contendo a droga (GHB) ou as drogas (ketamina e GHB) verifica-se uma mudança cromática no sinal. Essa mudança serve de advertência à vítima.
O invento obteve 100% de aprovação. Mais de 50 copos com bebidas foram espalhados num bar de jovens na capital de Israel. Alguns deles com GHB, ketamina ou com as duas substâncias misturadas. Todas as amostras que continham GHB e ketamina foram identificadas.
Os pesquisadores, diante do resultado, começarão a trabalhar para reduzir o tamanho do aparelho sensor. Pensam no tamanho de uma “cabeça de alfinete”. Como alertam Patolsky e Yoffe um sensor miniatura ajudará as vítimas a disfarçarem e realizarem o teste sem despertar a atenção.

Wálter Fanganiello Maierovitch

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