quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Excelente medida já defendida neste blog desde 2009.


Escolas poderão ter atividades sobre prevenção às drogas
Agência Câmara de Notícias




 

A Câmara analisa o Projeto de Lei do deputado Wellington Fagundes, que obriga escolas públicas e privadas a ter atividades pedagógicas sobre prevenção ao consumo de drogas legais e ilegais.

Segundo a proposta, os currículos de formação para professores também deverão incluir aulas sobre drogas com medidas de prevenção e intervenção. 

Além disso, o Ministério da Educação deverá divulgar, em seu portal na internet, práticas de prevenção de drogas adotadas em escolas estaduais e municipais e diretrizes do Conselho Nacional de Educação (CNE) e da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad).

A Lei que instituiu o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (Sisnad), já prevê a implantação de projetos pedagógicos para prevenção do uso indevido de drogas.

Abordagem
Wellington Fagundes afirma que a abordagem escolar sobre as drogas não pode ser repressiva, e sim preventiva. Ele ressalta que essa é a conclusão de estudo sobre drogas nas escolas, feito pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em 2005. 

"A estratégia de longo prazo deve se apoiar no desenvolvimento de atividades pedagógicas para transmitir aos alunos informações sobre as consequências do uso de drogas lícitas e ilícitas", diz o parlamentar. 

Em 2004, o Ministério da Educação e a Senad criaram um projeto-piloto de formação de professores sobre prevenção do uso de drogas nas escolas públicas. O curso teve a participação de 5 mil educadores de todas as regiões do País; em 2006, a formação atendeu 20 mil educadores; e em 2009, 25 mil. Desde 2004, o curso é feito em parceria com a Universidade de Brasília (UnB).

Tramitação
A proposta tramita em conjunto com o PL 434/99, que será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) e pelo Plenário.

Aula 23. Cogumelos. Curso "Street Drugs".







domingo, 27 de janeiro de 2013

Aula 1: Situando o problema. Curso: "War on Drugs ou Legalização".









Novo Curso: War on Drugs ou Legalização?



Estudo sobre o usuário de drogas. Dr. Mário Leite de Barros Filho.











Senador por São Paulo quer que Secretario de Segurança do Rio de Janeiro, Delegado Beltrami, ajude São Paulo a sair da crise na segurança publica.



Governo Federal fazendo sua parte no combate as drogas.



Falta de planejamento faz com que Governo de São Paulo não suporte demanda de pedidos de internação de viciados e Crack.



terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Aula 18. Heroína. Curso "Street Drugs"





Crack: Começa a internação forçada em São Paulo.


No 1º dia de mutirão na cracolândia, uma internação à força e muitas queixas

Famílias de viciados que procuraram centro de referência reclamam de falta de solução; filha dopou usuário de crack para levá-lo a clínica

22 de janeiro de 2013 
TIAGO DANTAS, WILLIAM CARDOSO - O Estado de S.Paulo
O primeiro dia do plantão judiciário da cracolândia, centro de São Paulo, teve uma internação feita à força e uma voluntária - ambas sem participação do mutirão do governo. Quem procurou ajuda no novo serviço esbarrou no desencontro de informações sobre internação e ficou frustrado com a falta de apoio.
A família do aposentado Reinaldo Mira, de 62 anos, precisou dopá-lo para levá-lo ao Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod), onde o plantão judiciário foi instalado. A autônoma Ana Paula Mira, de 34 anos, enganou o pai: disse que o levaria ao médico e colocou calmantes no suco que ele tomou de manhã.
"Se não tivesse feito isso, ninguém iria buscar meu pai. Ele ainda estaria na rua. Poderia até morrer. Ele está totalmente fora de órbita", diz Ana Paula. Segundo ela, Reinaldo começou a usar crack com frequência há dois anos. Ana visitou o Cratod na semana passada e disse que foi orientada por funcionários a levar o pai ontem. O outro caso de internação foi de uma menina de 16 anos levada ao local pela família por vontade própria.
O Estado apurou que integrantes do Judiciário e do Ministério Público não acreditam que seus colegas vão autorizar internação compulsória (sem consentimento do dependente e da família) nem veem a medida como solução ao crack. O programa, segundo o governo, é destinado apenas a exceções, usuários que estejam à beira da morte ou colocando a vida de outros em risco.
Mas os anúncios do governo não foram entendidos dessa forma pela população. Pelo menos oito mães ouvidas pela reportagem procuraram o Cratod ontem para pedir a internação dos filhos. Elas achavam que sairiam de lá com o tratamento marcado, mas apenas receberam orientação para procurar a rede pública de atendimento de saúde.
"Estou saindo daqui com as mesmas dúvidas de quando cheguei", disse a auxiliar geral Marlene Sampaio de Lima, de 53 anos. Ela esperava que seu filho de 27 anos, usuário de drogas há 11, pudesse ser internado naquela hora. Marlene foi orientada a procurar Centro de Atenção Psicossocial (Caps) do seu bairro.
Já para a diarista Edna, de 52 anos, assistentes sociais prometeram a ela que entrariam em contato com o Caps de seu bairro. Técnicos iriam visitar o filho dela, um homem de 26 anos, e avaliariam seu quadro clínico.
Nem quatro usuários de drogas que foram ao Cratod por conta própria pedir ajuda ficaram internados. Médicos que avaliaram um dos casos, o do ajudante-geral Vágner José dos Santos, de 35 anos, que chegou ao Cratod às 10h, disseram que não havia necessidade de interná-lo e marcaram atendimento ambulatorial para a tarde. "Fui almoçar e dei sorte que não vi um cachimbo no caminho. Senão ia fumar."

domingo, 20 de janeiro de 2013

BBC: Inglaterra estuda Descriminalizar todos os tipos de drogas.

Atualizado em  14 de janeiro, 2013 - 11:34 (Brasília) 13:34 GMT
Crack
Parlamentares defendem que substâncias pesadas continuem proibidas, mas uso passe a ser legal
Um relatório de uma comissão da Câmara dos Lordes (Câmara alta do parlamento) da Grã-Bretanha recomendou que a posse e o uso de todas as drogas ilegais sejam descriminalizados no país.
Segundo o documento do Grupo Suprapartidário para a Reforma da Política sobre Drogas (APPG, na sigla em inglês), as substâncias menos prejudiciais devem ser regulamentadas e vendidas em lojas licenciadas, com rótulos detalhando os riscos.
A comissão acredita que as sanções criminais não evitam que os usuários se tornem dependentes e só marginalizam os usuários.
O APPG colheu dados e ouviu conselhos de 31 especialistas e organizações, incluindo a Associação Britânica dos Delegados de Polícia e o Conselho Consultivo sobre Abuso de Drogas.

'Relativamente seguros'

O relatório defende que usuários flagrados com uma pequena quantidade de qualquer droga não sejam penalizados, mas que a venda das substâncias mais perigosas permaneça proibida.
"Alguns jovens sempre vão querer experimentar e eles estão correndo risco real se apenas puderem comprar drogas menos nocivas de traficantes, que vão sempre querer empurrar substâncias mais fortes"
Baronesa Meacher
Segundo a presidente do grupo, Molly Meacher, a atual Lei sobre Uso de Drogas, de 1971, “é contraproducente na tentativa de reduzir a dependência e os danos de drogas para os jovens". "O que estamos dizendo é que há uma grande quantidade de drogas mais seguras do que o álcool e o tabaco."
"No momento, 60 milhões de comprimidos de ecstasy são vendidos a cada ano para os jovens, todos por meio de gangues de criminosos e traficantes."
"Se os jovens vão comprar essas coisas, não é melhor que eles saibam exatamente o que estão comprando? Vamos garantir que não estarão usando substâncias contaminadas, porque serão fornecidas por meio de canais legais. E os jovens vão de fato estar relativamente seguros", explicou.
Em apoio à descriminalização do uso de todas as drogas, o relatório faz referência ao modelo de Portugal, onde houve uma queda no número de jovens viciados a partir da mudança na legislação.
"Alguns jovens sempre vão querer experimentar e eles estão correndo risco real se apenas puderem comprar drogas menos nocivas de traficantes, que vão sempre querer empurrar substâncias mais fortes. Os traficantes também têm um claro incentivo (na proibição) para adulterar o seu produto e aumentar seus lucros", disse o APPG.

Política eficiente

Um porta-voz do Ministério do Interior britânico agradeceu ao APPG pelo relatório e disse que as recomendações serão consideradas.
No entanto, um recente pedido feito por deputados para a formação de uma comissão para avaliar a descriminalização das drogas foi rejeitado pelo primeiro-ministro, David Cameron, para quem a política atual, está funcionando.
Os números oficiais mostram que o uso de drogas na Inglaterra e no País de Gales está em seu nível mais baixo desde 1996.
"O Reino Unido está liderando o caminho para reprimir novas substâncias psicoactivas, ou ‘drogas legais’. Nós publicamos o Plano de Ação no ano passado e introduzimos classificações temporárias de drogas, para que possamos agir rapidamente e proibir drogas legais emergentes", disse um porta-voz do Ministério do Interior.

Leia mais sobre esse assunto

Parabéns ao Governo Federal por fazer sua parte. O combate as drogas necessita de investimento em segurança pública na fronteira.


Aula 17. OPIUM. Curso Street Drugs.