sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Presidentes opõem-se a descriminalização das drogas nos EUA

Angola Press
América Central
Presidentes opõem-se a descriminalização das drogas nos EUA

Tuxtla, México - Os presidentes de México, Colômbia e de outros países da América Central pediram terça-feira aos Estados Unidos "coerência" na sua política de combate às drogas, diante da "iniciativa" para legalizar a maconha, noticiou a Afp.

Esta posição está expressa na declaração final saída da XII Cúpula do Mecanismo de Tuxtla, assinada por dez países.

"O apelo dos presidentes participantes do mecanismo é de alerta e de preocupação com a iniciativa dos Estados Unidos que visa legalizar a maconha. É uma exigência de coerência, porque não é possível criminalizar e legalizar ao mesmo tempo", disse o presidente mexicano, Felipe Calderón.

Calderón na sua intervenção destacou que o consumo de drogas nos Estados Unidos "é a causa dos principais problemas de criminalidade" em países como o México e a Colômbia.

A declaração final do mecanismo de Tuxtla adverte que os Estados Unidos "não podem promover a criminalização destas actividade noutros países e, ao mesmo tempo, legalizar a produção e o consumo de drogas no seu próprio território".

Os cidadãos da Califórnia vão votar a 2 de Novembro um referendo para decidir o cultivo, transporte, venda e consumo de maconha neste estado onde o uso médico do entorpeceste já é permitido.

"Enquanto lá (Estados Unidos) estão a acomodar legislação (…), isto vai gerar um incremento dos pedidos de maconha nos nossos países, o que por si só é um problema. É importante que as nações consumidoras tenham apenas uma política coerente contra as drogas", disse Calderón.

O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, destacou que "cada país e cada estado tem o direito de adoptar mecanismos de participação democrática (...) mas se o referendo aprovar isto, vai gerar uma discussão imediata pelas contradições que representa e que nos afectam".

terça-feira, 26 de outubro de 2010

A política nacional sobre o uso do crack e outras drogas

A política nacional sobre o uso do crack e outras drogas
Jornal Pequeno
Ruy Palhano Silva*

Há pouco mais de seis meses, precisamente no mês de maio, foi deflagrada em nosso país uma campanha com vista ao controle médico e social do consumo de crack e de outras drogas, esta campanha foi designada pelo nome Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas.
A deflagração desta campanha foi atribuída ao fato de ser atualmente o consumo de crack e outras drogas relevante em nossa população especialmente entre os jovens e por esta prática estar associada a danos graves à saúde, especialmente a saúde mental e por este fato se associar ao contexto de vulnerabilidades das crianças, dos adolescentes e dos adultos jovens.
No bojo desta decisão constataram a necessidade de intensificar, ampliar e diversificar as ações orientadas para prevenção, promoção da saúde, redução dos riscos e danos associados ao consumo prejudicial de crack e outras drogas. Além disto, reconheciam a necessidade de se atender às demandas imediatas de estruturação, ampliação e fortalecimento da rede de serviços de atenção à saúde para o usuário destas substâncias, atenção extensiva aos familiares destes enfermos.
Para sua operacionalização, foram elaboradas várias portarias ministeriais nomeando um elenco de medidas de caráter assistencial e preventivo com o intuito de se atingir todas as metas e demandas que recaiam sobre os usuários destas drogas e seus familiares.
Foram portarias que versavam, ora sobre liberação de recursos para recrutar centros ou serviços destinados a atender assistencialmente aos usuários destas drogas, ora ampliavam a rede assistência aos usuários, instituindo a possibilidade de fortalecimento da rede assistencial de saúde já existente neste país. Além de definirem recursos financeiros significativo aos municípios que eventualmente se dispunham a participar desta luta.
Foram medidas a nosso ver importantes porque de fato havia entre nós um progressivo e histórico desleixo no trato público destas questões com redução de verbas orçamentárias destinadas a saúde mental e um desaparelhamento progressivo da rede de assistência destinada a acolher e atender esta demanda.
Além do mais, sabe-se que está havendo um crescimento epidemiológico significativo no consumo de álcool e outras drogas, especialmente do crack em nossa população. Todos percebiam claramente esta situação ao ponto da grande imprensa, as instituições de saúde e a sociedade em geral, exigir dos gestores públicos a adoção de medida urgente pra o enfrentamento destes problemas.
Mas o que realmente funcionou como elemento de destaque na adoção destas medidas governamentais, foi o conhecimento dos maléficos natureza psiquiátrica e criminal relacionadas ao consumo desta droga. Entre todos os efeitos na vida de uma pessoa, o comportamento criminoso e as doenças mentais são os que mais se destacam no imenso repertório de problemas, induzidos por esta substância.
Ocorre que estamos vivendo, no país inteiro, certo drama do ponto de vista pragmático. Por um lado, os recursos e os programas que norteiam a aplicação destes recursos para o enfrentamento desta questão estão aí disponíveis para o uso de forma adequada e por outro, há escassez de projetos locais que justifiquem suas aplicações para se atingir estas demandas.
Ao que me consta, nenhuma instituição local se aventurou a dar um passo consistente rumo à projetos efetivos para o enfrentamento da situação. O prazo da licitação para obtenção do recurso urge e os problemas assistenciais a usuários de crack e outras drogas, permanece como está.
Alegam alguns, que fomos pegos de surpresa pela forma como nos foi atribuída a responsabilidade de tratarmos estas questões. Apesar de saber que o problema do crack entre nós já existe há mais de 20 anos e muito pouco foi feito de fato para se interditar o problema, só agora, repentinamente através de decretos de governo é que nos é atribuída esta responsabilidade.
Outro fato, igualmente importante é o despreparo tácito, que se encontra a máquina governamental encarregada de implantar e executar as medidas de enfrentamento deste problema previstas na campanha, posto que os municípios que é a sede institucional de implementarem o programa proposta pelo governo federal, não tem recursos humanos, muito menos tecnologias psicossociais e política para fazê-lo. Na saúde mental dispomos de uma rede de assistência desaparelhada, ineficiente e tecnicamente mal dotada que possa ser acionada para enfrentar a questão do consumo do crack, pois a que existe, os Centros de Atenção Psicossociais – Caps em suas diferentes versões, não tem estrutura para atender todas as demandas de um dependente de crack ou de outras substâncias. O número de Caps – ad é muito pouco e mal qualificado, o que a nosso ver complica mais ainda o problema.
Estamos, portanto correndo contra o tempo é necessário disposição política e conhecimento para se enfrentar este problema e é necessário se entender que para se enfrentar estas questões teremos que investir em áreas fundamentais, quais sejam: medidas que reduzam a oferta de drogas, do crack e de outras,; medidas que reduzam a demanda por drogas na sociedade; medidas que reduzam os danos pelo uso sistemático destas substâncias e por último medidas de prevenção primária. Estas medidas deveriam ser tomadas em bloco e de forma interarticualada através de programas contínuos e longos no tempo e não uma só vez com tempo marcado.
*Presidente da Academia Maranhense de Medicina (AMM) e prof. de Psiquiatria do Curso de Medicina da Ufma.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Afghanistan, storia di un'invasione

Massimo Fino
Il fatto quotidiano

Ogni volta che muore un soldato italiano in Afghanistan ci chiediamo “Che cosa ci stiamo a fare lì?”. Ma c’è un’altra domanda da farsi: cosa abbiamo fatto in Afghanistan e all’Afghanistan?Altro che peace keepingDismesse le pelose giustificazioni che siamo in Afghanistan per regalare le caramelle ai bambini, per “ricostruire quel disgraziato Paese“, per imporre alle donne di liberarsi del burqa, perché, con tutta evidenza, quella in Afghanistan, dopo dieci anni di occupazione violenta, non può essere gabellata per un’operazione di “peace keeping“, ma è una guerra agli afghani, l’unica motivazione rimasta agli Stati Uniti e ai loro alleati occidentali, per legittimare il massacro agli occhi delle proprie opinioni pubbliche e anche a quelli dei propri soldati, demotivati perché a loro volta non capiscono “che cosa ci stiamo a fare qui”, è che noi in Afghanistan ci battiamo “per la nostra sicurezza” per contrastare il “terrorismo internazionale”. È una menzogna colossale. Gli afghani e quindi anche i talebani, non sono mai stati terroristi. Non c’era un solo afghano nei commando che abbatterono le Torri gemelle. Non un solo afghano è stato trovato nelle cellule, vere o presunte, di al Qaeda. Nei dieci, durissimi, anni di conflitto contro gli invasori sovietici non c’è stato un solo atto di terrorismo, tantomeno kamikaze, né dentro né fuori il Paese. E se dal 2006, dopo cinque anni di occupazione si sono decisi ad adottare contro gli invasori anche metodi terroristici è perché mentre i sovietici avevano almeno la decenza di stare sul campo, gli occidentali combattono quasi esclusivamente con i bombardieri, spesso Dardo e Predator senza equipaggio, ma comandati da Nellis nel Nevada. Contro un nemico invisibile che cosa resta a una resistenza?Bin Laden non c’è piùNel 2001 in Afghanistan c’era Bin Laden. Ma Osama costituiva un problema anche per il governo talebano, tanto è vero che quando nel 1998 Clinton propose ai talebani di farlo fuori, il Mullah Omar si disse d’accordo purché la responsabilità dell’assassinio del Califfo saudita se la prendessero gli americani. Ma Clinton all’ultimo momento si tirò indietro (documento del Dipartimento di Stato dell’agosto 2005). Comunque sia oggi Bin Laden non c’è più e in Afghanistan non ci sono più nemmeno i suoi uomini. La Cia ha calcolato che su 50 mila guerriglieri solo 359 sono stranieri. Ma sono ubzechi, ceceni, turchi, cioè non arabi, non waabiti, non appartenenti a quel jihad internazionale che odia gli americani, gli occidentali, gli “infedeli” e vuole vederli scomparire dalla faccia della terra. Agli afghani e quindi ai talebani, interessa solo il loro Paese. E sarà pur lecito a un popolo o a una parte di esso esercitare il legittimo diritto di resistere a un’occupazione straniera, comunque motivata. L’Afghanistan, nella sua storia, non ha mai aggredito nessuno e armato rudimentalmente com’è non può costituire un pericolo per nessuno.La guerra civilePer avere un’idea delle devastazioni di cui siamo responsabili in Afghanistan bisogna capire perché i talebani vi si sono affermati agli inizi degli anni ‘90. Sconfitti i sovietici i leggendari comandanti militari che li avevano combattuti (i “signori della guerra”), gli Ismail Khan, gli Heckmatjar, i Dostum, i Massud, diedero vita a una sanguinosa guerra civile e, per armare le loro milizie, si trasformarono con i loro uomini in bande di taglieggiatori, di borseggiatori, di assassini, di stupratori che agivano nel più pieno arbitrio e vessavano in ogni modo la popolazione. I talebani furono la reazione a questo stato di cose. Con l’appoggio della popolazione, che non ne poteva più, sconfissero i “signori della guerra”, li cacciarono dal Paese e riportarono l’ordine e la legge. Sia pur un duro ordine e una dura legge, quella coranica, che peraltro non è estranea alla cultura di quella gente.a) Nell’Afghanistan talebano c’era sicurezza. Vi si poteva viaggiare tranquillamente anche di notte come mi ha raccontato Gino Strada che vi ha vissuto e vi ha potuto operare con i suoi ospedali. Gli occidentali gli ospedali li chiudono come è avvenuto a Lashkar Gah.b) In quell’Afghanistan non c’era corruzione. Per la semplice ragione che la spiccia ma efficace giustizia talebana tagliava le mani ai corrotti. Ancora oggi, nella vastissima realtà rurale dell’Afghanistan, la gente, per avere giustizia, preferisce rivolgersi ai talebani piuttosto che alla corrotta magistratura del Quisling Karzai dove basta pagare per avere una sentenza favorevole.c) Nel 1998 e nel 1999 il Mullah Omar aveva proposto alle Nazioni Unite il blocco della coltivazione del papavero, da cui si ricava l’oppio, in cambio del riconoscimento internazionale del suo governo. Nonostante quella di boicottare la coltivazione del papavero fosse un’annosa richiesta dell’Agenzia contro il narcotraffico dell’Onu la risposta, sotto la pressione degli Stati Uniti, fu negativa. All’inizio del 2001 il Mullah Omar prese autonomamente la decisione di bloccare la coltivazione del papavero. Decisione difficilissima non solo perché su questa coltivazione vivevano moltissimi contadini afghani, a cui andava peraltro un misero 1% del ricavato, ma perché il traffico di stupefacenti serviva anche al governo talebano per comprare grano dal Pakistan. Ma per Omar il Corano, che vieta la produzione e il consumo di stupefacenti, era più importante dell’economia. Aveva l’autorità e il prestigio per prendere una decisione del genere che fu così efficace da far crollare la produzione dell’oppio quasi a zero (prospetto del Corriere della Sera 17/6/2006).Insomma il talebanismo era la soluzione che gli afghani avevano trovato, almeno momentaneamente, per i propri problemi. Noi abbiamo preteso di sostituire a una storia afghana una storia occidentale. Con i seguenti risultati.Il Paese più insicuroOggi l’Afghanistan è il Paese più insicuro del mondo. E, con tutta evidenza, è la presenza delle truppe straniere a renderlo tale. Incalcolabili sono le vittime civili provocate, direttamente o indirettamente dalla presenza delle truppe occidentali. Vorrei anche rammentare, in queste ore di pianto per i nostri caduti, che anche gli afghani e persino i guerriglieri talebani hanno madri, padri, mogli e figli che non sono diversi dai nostri. Inoltre in Afghanistan sono tornati a spadroneggiare i “signori della guerra” alcuni dei quali siedono nel governo del Quisling Karzai. La corruzione, nel governo, nell’esercito, nella polizia, nelle autorità amministrative è endemica. Ha detto Ashraf Ghani, un medico, terzo candidato alle elezioni farsa di agosto e il più filoccidentale di tutti: “Nel 2001 eravamo poveri ma avevamo una nostra moralità. Questo profluvio di dollari che si è riversato sull’Afghanistan ha distrutto la nostra integrità”. Infine oggi l’Afghanistan “liberato” produce il 93% dell’oppio mondiale. Ma c’è di peggio. Armando e addestrando l’esercito e la polizia del governo fantoccio di Karzai, noi abbiamo posto le premesse, quando le truppe occidentali se ne saranno andate, per una nuova guerra civile. La sola speranza è il buon senso degli afghani prevalga. Qualche segnale c’è. Shukri Barakazai, una parlamentare che si batte per i diritti delle donne afghane, ha detto: “I talebani sono nostri connazionali. Hanno idee diverse dalle nostre, ma se siamo democratici dobbiamo accettarle”. Da un anno, in Arabia Saudita sotto il patrocinio del principe Abdullah, sono in corso colloqui fra emissari del Mullah Omar e del governo Karzai. Ma prima di iniziare una seria trattativa ufficiale Omar, di fatto vincitore sul campo, pretende che tutte le truppe straniere sloggino. Non ha impiegato trenta dei suoi 48 anni di vita a combattere per vedersi imporre una “pax americana“.E allora perché rimaniamo in Afghanistan e anzi il ministro della Difesa Ignazio La Russa, un ripugnante prototipo dell’”armiamoci e partite”, vuole dotare i nostri aerei di bombe? Lo ha spiegato, senza vergognarsi, Sergio Romano sul Corriere del 10/10: perché la lealtà all’”amico americano” ci darà un prestigio che potremo in futuro sfruttare nei confronti degli altri Paesi occidentali. Gli olandesi e i canadesi se ne sono già andati, stufi di farsi ammazzare e di ammazzare, per questioni di prestigio, gli spagnoli se ne andranno fra poco. Rimaniamo noi, sleali, perché fino a poco tempo fa abbiamo pagato i talebani perché ci lasciassero in pace, ma fedeli come solo i cani lo sono. Gli Stati Uniti spendono 100 miliardi di dollari l’anno per questa guerra insensata, ingiusta e vigliacchissima (robot contro uomini). L’Italia spende 68 milioni di euro al mese, circa 800 milioni l’anno. Denaro che potrebbe essere utilizzato per risolvere molte situazioni, fra cui quelle di disoccupazione o di sottoccupazione che affliggono alcune regioni da cui partono molti dei nostri ragazzi per guadagnare qualche dollaro in più e farsi ammazzare e ammazzare senza sapere nemmeno perché.Il Fatto Quotidiano, 12 ottobre 2010

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Gaza burns as Hamas declares war on drugs




Palestinian militant, member of the Qassam Brigades, the Hamas' armed wing, holds a gun




Use of narcotics has soared among a people under siege. Now the authorities have vowed to clean up
By Donald Macintyre
Friday, 8 October 2010



They made an incongruous sight, piled on to trestle tables in the car park outside a government office. Long bundles of dried marijuana branches – known as Bango here – the chocolate bar-shaped slabs of hashish, a few still half-covered with the blue Action cheese wrapping used to smuggle them in, and the smaller grubby blocks of off-white cocaine. Beside them were huge transparent plastic bags stuffed with packets containing nearly half a million painkillers, Gaza's psychotropic pills of choice – Tramadol, and a smaller selection of drugs on display not because they were banned in themselves but because they had been smuggled illegally from Egypt and Israel: the nasal decongestant Clarinase, a so-called "traditional chinese medicine" named Tiger King, and the inevitable sexual-enhancement drugs: Cialis, Levitra and something unconvincingly called Marcin Sexual Gum.
It was worth looking because within minutes they would be going up – literally – in smoke. Not for the first time, the Hamas authorities in Gaza were staging a well-publicised burning of a multimillion-dollar stash of illegal drugs – this week's outside the Nasser Children's Hospital in the heart of Gaza City. The thick black smoke rising from the hospital's incinerator was the latest testament to the Hamas de facto government's zero-tolerance policy towards drugs and intoxicants of all kinds. And a reminder, if one was needed, that the Islamic faction is the sole and energetic enforcer of law and order in this territory of 1.5 million people.
The high-profile drug campaign has been an uphill struggle in Gaza, where Tramadol use in particular had reached near-epidemic proportions as many Gazans turned to the drug as a way of coping with depression and anxiety caused by the economic siege, Palestinian divisions, joblessness and warfare. But the de facto government's attorney general, Mohammed Abed, the man in overall charge of the campaign, is confident that it is now "well-advanced". In an interview with The Independent this week, he said it had two primary objectives. The first was to contain drug use "through all the geographical areas of the Gaza Strip and to clean the society of drugs by the generations, especially youngsters in schools and universities". And secondly to act against organised networks making rich rewards from smuggling and dealing drugs here. According to Mr Abed, drugs siezed so far have a street value of between $20m and $30m (£12m and £18m).
Related articles
Israel may force citizens to vow loyalty to Jewish state
Search the news archive for more stories
If a primary driver for the campaign is religious, Mr Abed does not choose to emphasise it. Instead, he uses language some of which would not be out of place coming from a hawkish conservative Western politician, emphasising the need for the toughest penalties to be imposed on those who peddle the banned substances to Gaza's young – who can ill afford the costs of their habit. Saying that some 200 offenders are currently held in police stations and jails on charges ranging from smuggling and dealing to mere possession, Mr Abed made it clear he would be seeking the death penalty for the worst offenders in coming trials. "In each case, we will demand the maximum penalty. If it is 13 years in prison, we will ask for 13 years." And asked the standard liberal question of whether it is sensible to incarcerate – rather than use social agencies to rehabilitate – individual users suffering from psychological problems, Mr Abed says crisply: "They can go to prison and have rehabilitation." Softening slightly, he says one option is for sentences requiring users to be in jail for a few days a month.
Although no dealers have yet been executed, the possibility has arisen because of a change in the law instituted last year by the Hamas authorities. Mr Abed explains that from the Six Day War and Israel's occupation of Gaza, until 1997, when it was changed by Yasser Arafat's Oslo Accords-created Palestinian Authority, drugs law rested with an Israeli military order providing a maximum penalty of six years in jail. For three years, the old Egyptian law – which provides more draconian sentences for "trading and importing", including the death penalty – prevailed. But in 2000, because of "pressure" which Mr Abed declines to specify, the then Palestinian president reverted to the Israeli order. This remained after Hamas's parliamentary election victory in 2006. But having siezed full internal control by force after the collapse of its coalition with Fatah in 2007, Hamas decided two years later that stiffer penalties were needed. "We weren't under pressure, so we changed the law back again," he says.
Although Mr Abed says that the Hamas-controlled civil police has a substantial anti-drugs unit, he says it faces obstacles that enforcement agencies elsewhere do not: the lack of trained sniffer dogs for detection, for example, and the fact that because of the presence of hostile Israeli forces on the other side, police cannot safely penetrate close to the border areas in the south-east corner of the Strip, through which he insists drugs are infiltrated from Israel as well as Egypt. At the same time, he says, close surveillance and the authorities' information networks help them to "follow" suspected dealers.
Perhaps inevitably, enforcement officers in Gaza claim that "corrupt" and exiled Fatah figures opposed to the regime are behind some of the drug trafficking, and even that a few of those detained for importing drugs have alleged under interrogation a connection to the Israeli intelligence agency Shin Bet. To underline the former point, Mr Abed flicks through his mobile phone to locate a recent text message saying that a former police chief in Jabalya, under the old Fatah regime, has been detained for unspecified drug offences. "Breaking news," he exclaims, with a smile of satisfaction.
Although such drugs are the primary target, Mr Abed makes no secret of his intention to move on to tobacco, following Western (and Israeli) practice by banning smoking – a habit unknown among Hamas officials though widespread among many other Gazans – in public places. And as for alcohol, there appears to be little significance in the temporary absence this week of the Ministry of Interior sign at the Hamas entry checkpoint, which has warned visitors for more than a year that "all forms of liquor are confiscated immediately [and are] to be seized and destroyed in front of their owners". Mr Abed confirms that alcohol remains wholly banned in Gaza.
Hasan Shaban Zeyada, a senior psychologist at the reputable and independent Gaza Community Mental Health Programme, agrees that both law enforcement and rehabilitation are necessary to combat Gaza's drug problem, though he lays greater emphasis on the second. But while saying the present campaign is "concerned more about legislation and about punishment", his view is that Hamas's drive is "not just for show". He confirms that government ministries are sending outreach workers into schools to discourage drug-taking, says that religious and socially conservative cultural factors can be deployed in such campaigns, and welcomes a plan to incorporate mental health into primary and hospital care. But he would like the authorities to commit to specialist drug treatment centres, so far unavailable in Gaza. And he warns of the problem of "treating the manifestations without dealing with the root causes", among which he lists "unemployment [exacerbated by the Israeli-imposed economic siege], internal division and fear of the future".
"Take a university graduate with excellent grades [who] cannot find a job, and with it become independent. Or a man with six to eight children who cannot protect his children or find work to feed them. Without dealing with the causes, there is still a section of the population that will look to drugs to ease their suffering."

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Iniciativa anti-drogas de FHC se transforma em ação mundial


Entre as propostas está a discussão sobre a descriminalização da maconha para uso pessoal
06 de outubro de 2010 11h 08
O Estado de S.Paulo
GENEBRA - A iniciativa do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso de reformular as políticas de combate às drogas se transformará em uma ação mundial. Fernando Henrique liderou nos últimos dois anos a Comissão Latino-Americana sobre Drogas e Democracia que preparou uma série de sugestões sobre como lidar com o fenômeno. Entre as medidas propostas está a avaliação sobre a possibilidade de descriminalização da posse de maconha para o consumo pessoal. Agora, a Comissão Latino-Americana se transformará em uma iniciativa internacional.
"Em janeiro vamos lançar essa nova iniciativa, com base no trabalho já feito na América Latina", afirmou ao Estado o ex-presidente da Colômbia, Cesar Gavíria. O colombiano também assessorou Fernando Henrique em sua iniciativa regional e revelou que, além da comissão internacional, o tema será alvo de uma atenção especial por parte da Fórum Econômico Mundial de Davos. Gavíria indicou que líderes políticos americanos, europeus e asiáticos também farão parte da nova iniciativa. "Não posso ainda revelar os nomes dos membros da comissão, mas serão algumas das pessoas mais influentes do mundo", disse o ex-presidente colombiano.
Outro membro do grupo, o escritor mexicano Carlos Fuentes, também confirmou ao Estado que a iniciativa ganhará proporções internacionais. "As políticas de combate às drogas não deram resultados e precisamos mudar de forma profunda o enfoque", disse. "A iniciativa na América Latina foi o primeiro passo. Mas precisamos agora um envolvimento global, já que a questão é também ver como lidar com os países importadores da droga", disse o escritor.
A conclusão por enquanto da Comissão Latino-americana é de que as políticas repressivas de combate às drogas na região fracassaram e alerta que a solução está em enfocar o consumo de drogas como um tema de saúde pública. Outra diretriz proposta é a de reduzir o consumo de drogas com o uso de campanhas de prevenção. Já a repressão não poderia estar nos consumidores, mas no crime organizado. De acordo com o estudo, isso ajudaria a diminuir a produção e a desmantelar redes de traficantes.
Para chegar a esse ponto, Fernando Henrique e seu grupo sugerem transformar os compradores de drogas em pacientes do sistema de saúde, e não em delinquentes.
Um dos temas mais delicados que será tratado pela nova comissão será o da conveniência ou não de descriminalizar a posse da maconha para consumo pessoal. Para isso, estudos médicos seriam usados e a situação de cada país também deveria ser considerada.
A constatação preliminar do grupo é de que a criminalização por si não diminuiu a demanda por drogas e ainda contribui para a superlotação de prisões. Além disso, apenas a repressão de consumidores não dá resultados e ainda abre brechas para a corrupção da polícia.

CNJ e a estratégia para o combate ao crack

Em reunião realizada na última quinta-feira (30/9), no Conselho Nacional de Justiça, em Brasília, foram traçadas estratégias para o lançamento da campanha nacional contra o crack. O encontro contou com a participação dos juízes auxiliares da presidência, Daniel Issler e Reinaldo Cintra; dos juízes auxiliares da corregedoria nacional, Nicolau Lupianhes Neto e desembargador Sílvio Marques Neto; do coordenador de infância e juventude do Tribunal do Estado de São Paulo, desembargador Antonio Carlos Malheiros; da médica psiquiatra das prefeituras dos municípios de São Paulo e Guarulhos, Vera Lúcia Polverini; da psicóloga da Vara de Infância do Fórum Regional de São Miguel Paulista, Lúcia Zanetti, e do médico psiquiatra da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Ronaldo Laranjeira. A iniciativa é da Corregedoria Nacional de Justiça, com o apoio da presidência do CNJ, em parceria com as Coordenadorias da Infância e da Juventude dos tribunais estaduais de Justiça. Cartilhas e campanhas publicitárias em rádio e televisão que demonstrem os prejuízos que o crack traz à saúde das pessoas e à vida social das comunidades, e informações para os cidadãos e agentes públicos e o tratamento dos usuários estão entre os propósitos da iniciativa. A campanha será veiculada até o fim do ano

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Drogas na Antiguidade

http://www.angelfire.com/on/drogas/drantiga.html

O problema das drogas e tóxicos não é uma criação do século XX, apesar de que em sua última parte tenha alcançado um maior desenvolvimento. Poder-se-ia mesmo afirmar que as drogas acompanham o homem desde tempos bem remotos. Inúmeras referências ao uso de plantas, cujos efeitos alucinógenos foram registrados pela literatura contemporânea, são encontradas nos relatos históricos da trajetória do homem sobre a Terra.
A Origem do culto ao peiote (Espécie de cacto mexicano, do qual se extrai a mescalina. N. do A.) está perdida no tempo. Jamais alguém poderá dizer, com certeza, quais foram as circunstancias ou razoes que levaram a primeira pessoa a entrar em contato com as prioridades secretas desse cacto, nos escaldantes desertos do México. Podemos deduzir que o encontro da droga deu-se ao acaso; isto é, da procura de alimentos por parte de algum desgarrado que, reduzido ao extremo da fome e da fadiga, pôs-se a devorar o que quer que fosse, que lhe tivesse ao alcance das mãos. Podemos imaginar esse homem, há muito já esquecido, asteca ou pré-asteca, depois de ter mastigado alguns pedaços do cacto amargo e nauseante, deitando-se à sombra de um arbusto para descansar, e de repente sentir-se rodeado de visões fantásticas, que se apresentavam em formas, cores e até perfumes, com os quais jamais sonhara. Certamente, foi alguém assim que, ao chegar de volta ao seio de sua tribo, narrou a prodigiosa descoberta recém feita: a existência de uma divindade em determinado cacto, cuja polpa tinha o dom de colocar aquele que a comesse, no limiar de um mundo paradisíaco.
Dessa maneira, quando os espanhóis chagaram ao México, constataram que os astécas não somente veneravam alguns deuses, como Quetzaltcoatl e Huitzilpochtli, mas também uma planta chamada piote, também conhecida como a carne dos deuses.
Muito embora os sacerdotes de uma nova religião tivessem aparecido para pregar um Deus diferente, os astécas relutaram em abandonar o uso da maravilhosa essência, que lhes desvendava os segredos da alma. Assim, este povo primitivo realizou uma verdadeira mescla da religião crista com a religião mescalina. De Roop, narra em seu livro As Drogas e a Mente, o ritual que precedia e acompanhada a colheita do cacto sagrado:
" Em San Luis de Potosi, o cacto é colhido em outubro, antes que comece a estação seca. Mas uma planta assim sagrada não deve ser arrancada da terra sem o devido respeito, e todos quantos se embarafustam deserto a dentro para a colheita do piote, o fazem com perfeita consciência da natureza sacrossanta de sua missão. Durante diversas semanas antes da expedição, aqueles que devem tomar parte se preparam com rezas e jejuns. Impõe-se até mesmo abstinência sexual, visto que para o êxito do empreendimento se requer não só da força como também pureza. Cantando orações e recitando versículos sacros, seguidos pela tropa encarregada do transporte da colheita. Antes de atingirem o sítio sagrado, os membros da expedição se entregam a uma penitencia coletiva. Depois, evidenciando a máxima veneração, aproximam-se das plantas e, descobrindo as cabeças, prosternam-se, defumando-se com incenso de copal."
"Quando a expedição regressa, há demonstrações de grande júbilo em todas as aldeias por onde ela passa. Fragmentos de peiote são depostos em cima dos altares e oferecidos a todas as pessoas, guardando-se bastante quantidade para os festivais, e vendendo o resto da carga aos que não participavam da expedição".
Mais atrás na História, encontramos sobejas referências às liberações do Nilo, bem como muitas narrativas sobre os bacanais de Dioniso, os festins de César, e outras orgias, verificando-se também o consumo de drogas intoxicantes remonta a épocas muito primitivas.
O ópio, por exemplo, que é o suco coagulado da papoula (Papaver somniferum), estreitamente vinculado ao misticismo, é conhecido desde a muitos séculos pelas civilizações asiáticas; os derivados da coca, extraídos da folha de seus arbustos (Erythroxylum coca), eram usados pêlos incas como estimulante; a maconha e suas variedades como o haxixe e a marijuana, da planta cannabis sativa, obtida da resina de sua floração e do fruto situado na sua parte superior, medra nas mais distintas regiões tendo sido lembrada por Homero, que falou sobre a embriaguez a que se entregava os citas, inalando os vapores do cânhamo.
Uma bebida inebriante usada pêlos hindus é citada no próprio "Rig-Veda", obra considerada sagrada. Cerca de mil anos antes do nascimento de Cristo, os hindus já consideravam a cannabis como uma planta sagrada, certamente por causa das propriedades misteriosas da mesma. Na Idade Média, por volta do século XI, o cânhamo arraigou-se de tal maneira, que no norte da Pérsia surgiu uma seita, cujos membros, sob os efeitos da planta, se deleitavam em cometer os mais horrendos crimes.
O líder desta seita de fanáticos e viciados na droga, distribuía entre seus adeptos, como recompensa, a droga e mulheres. Cada tarefa bem cumprida era grandemente recompensada. O assassinato de inimigos políticos passou a ser uma rotina, e o bando, temido pela fama que adquiria dia a dia. Para agradecer ao chefe a dádiva que recebiam, chamavam-na "a dádiva de Hassan", ou seja, haxixe. Foi esta palavra que deu origem ao moderno termo "assassinato".
Seriam, porém, estas substâncias tóxicas realmente sagradas ou merecedoras da adoração por parte daqueles que se renderam aos seus efeitos sobre a mente? A resposta é um categórico não, pois, hoje, contamos com inúmeras provas que contrariam frontalmente esta posição. Na verdade, é de causar espécie que uma civilização altamente desenvolvida para o seu contexto histórico, como a asteca, tenha entronizado a mescalina como um objeto de culto. Somente um embotamento da percepção espiritual, causado pela própria droga pode ofuscar assim a mente do homem, a ponto de fazê-lo adorar o causador de sua própria ruína física e moral.
Há que se ponderar também a ausência absolutas de informações precisas sobre o tema religioso, naquele estágio do desenvolvimento humano - cada povo tinha uma religião diferente, e não era raro, muitas delas eram observadas em conjunto. Como o paganismo era pródigo na feitura de deuses, é fácil deduzir o motivo pelo qual os povos antigos, não somente adoravam o Sol, a Lua e as estrelas, mas também cultuavam uma farândola de ídolos de todas espécies e formato, e ainda algumas substâncias que produziam alucinações e modificações sensoriais, com a criação de cenas imaginárias, que traziam ao indivíduo uma transformação no aspecto real da existência.

Usuários de maconha têm duas vezes mais problemas mentais

Usuários de maconha têm duasvezes mais problemas mentais
Fumantes da droga se queixam de ansiedade, tristeza, melancolia e impaciência
Do R7

Um estudo realizado na Holanda, onde o uso da maconha é descriminalizado, aponta que usuários da droga têm o dobro do potencial de adquirir problemas mentais do que pessoas que não fumam o entorpecente. O estudo, que foi realizado entre 2007 a 2009, com 18,5 mil pessoas, constatou que 20% dos usuários de maconha do sexo masculino se queixaram de problemas mentais, comparados a 10% entre os não usuários. Os fumantes da maconha se queixaram de problemas como ansiedade, tristeza, melancolia e impaciência. A proporção foi a mesma para as mulheres – 28% das usuárias se queixaram de problemas mentais, comparados a 14% entre as não usuárias. O estudo constatou que 4% das pessoas com idades entre 15 e 65 anos haviam fumado maconha pelo menos uma vez nos últimos 30 dias. A Holanda descriminalizou o consumo e posse de menos de cinco gramas de maconha em 1976 com uma política de "tolerância" oficial.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Mev Brown: Why waging a war on drugs is futile


Click on thumbnail to view image
Click on thumbnail to view image
www.newssoctsman.com
04 October 2010

The battle against drugs has been lost, says Mev Brown, and he has a wealth of depressing figures to back this claim up. If what he says is true, then what should we do to tackle this enduring and always controversial problem?
Lothian & Borders Police have enjoyed considerable successes in bringing drug dealers to justice in Edinburgh recently.
What do these sort of police raids mean, and do they make a difference?

I fear the answer to those questions are 'Not much'

The word on the street suggests that police operations result in nothing more than a minor, inconsequential disruption to the supply of drugs.
In today's society, drugs enjoy what is referred to as "retail availability".
That is to say, obtaining class 'A' drugs is as tricky as a trip to the nearest dealer - who is usually as far away as the proverbial corner shop.
In fact, these days most people use several dealers. So if one dealer is arrested, no problem - just go to the next. Indeed, these days, many dealers provide a home delivery service.
With this new "retail availability", the drugs market has become competitive and fragmented, with prices falling and dealers borrowing tools from the retail industry.
For first timers there's the 'the first one is free' deal. For the more ambitious, there's the 'buy an ounce, get an once and a quarter' deal. There was a time when big police raids really would disrupt the drugs supply chain, and even resulting in increased prices. Those days are long gone.
Given the street view, you have to ask if the war on drugs is a political priority? The answer, again, would have to be 'Not really'.
Consider the allocation of manpower. The latest available figures show that, in June 2009, there were 64 Scottish Serious Crime and Drug Enforcement Agency officers within Lothian and Borders Police force.
In contrast, there were 45 traffic wardens and 139 parking attendants working in the same constabulary area at around the same time.
So, we have 184 personnel tackling the social scourge of illegal parking compared to 64 officers dealing with illegal drugs, amongst their other duties including serious fraud, people trafficking, money laundering, electronic crime, etc.
There were 86 drug-related deaths in the constabulary area last year, and no illegal parking related deaths.
The key question is: Just how effective are the police in the drug supply chain?
This is a difficult question to answer, as by definition the drugs market is a black, unregulated market.
Each sector within the drugs market will be different, but I would suggest the heroin sector could provide an indication of the overall impact of police operations.
To get a rough idea of the heroin sector, we can look at methadone.
What is known is the NHS supplies 540,000 litres¹ of methadone to over 22,000 Scottish addicts, and this works out at approximately 67ml of methadone per day, per addict.
The standard street trade is the £10 bag, which contains around 0.1 grams of
street heroin. For addicts moving to the methadone programme, the rough ratio is 100ml of methadone to 'treat' one gram of street heroin.
So, 67ml of methadone equates to 0.67g of street heroin per day, or 245g a year.
If we assume those currently using street heroin behave in the same way as those now on the methadone program did, then Scotland's 50,000 heroin addicts will use around 12,250kg of street heroin. That is over 12 metric tonnes being used in Scotland.
The Drug Enforcement Agency's seizures for 2009-10 were approx 54kg, this works out at 0.0044 per cent, less than half of 1 per cent, of the heroin I calculated might be coming into Scotland being seized. By any standards, this is a depressing figure.
I do not want to detract from the dangerous and difficult nature or the importance of the work these officers undertake. Instead, The spotlight must be put on the politicians for the lack of support officers get and the lack of resources for dealing with this problem over the last 30 years.
In 1960 there were 94 heroin addicts in the UK registered on the Home Office Index. By 1968 that had risen to 2240, and to 2400 by 1979.
Since then, there has been an explosion in heroin addiction with an estimated 500,000 in the UK. Scotland has an estimated 50,000 heroin and 22,000 methadone addicts.
In the last 50 years, and particularly the last 30 years, our politicians have failed us in spectacular fashion in tackling the war on drugs when it would have been easier.
Scotland's heroin addicts outnumber police by approximately 3 to 1.
Police seizures represent such a small amount they do not disrupt the drugs supply, so I feel it safe to say the war on drugs is over - we lost.
Regarding our politicians, there are two possibilities.
Either justice ministers know the truth and have been successful in hiding the truth from the public, or ministers didn't have a clue about what was going on.
Either way, how much confidence can the public have in the Justice Secretary at Holyrood or the Home Secretary in Westminster?
Each time a top police officer calls for the legalisation of drugs or for them to be made available on the NHS, there is a public outcry.
Now, perhaps, the public will at least understand why senior officers make these calls.
The question is where do we go from here?

• Mev Brown works with the homeless in Edinburgh. He will be standing as an independent candidate at next year's Scottish Parliament elections.

* Based on 1mg/ml. The actual volume is lower due to some dispensed in higher concentrations of 5mg/ml, 10mg/ml & 20mg/ml.

Maconha. Califórnia descriminaliza maconha para arrecadar com multas, enquanto aguarda o referendo da legalização

walterfm1 às 15:55
Terra Brasil

.

1. Como já informado neste espaço, o estado da Califórnia promoverá em novembro uma consulta popular sobre a legalização da maconha.

Trata-se de consulta para legalização do uso lúdico-recreativo da maconha, pois o terapêutico, há anos, é admitido por lei estadual.

A consulta popular do próximo mês está baseada na proposta governamental número 19, que trata da legalização, da regulamentação e da taxação tributária da venda da maconha.

2. Enquanto novembro não chega, o governador republicano Arnold Schwarzenegger, num estado com déficit financeiro de US$ 19 bilhões, resolveu sancionar uma norma que altera a legislação sobre drogas proibidas. Tudo com a intenção de explorar uma nova fonte de receita.

Assim, a posse de maconha para uso próprio, a partir de hoje, não é mais criminalizada na Califórnia.

A proibição continua, mas como infração administrativa. Igual, por exemplo, a estacionar o automóvel em local proibido.

Com efeito, diante da nova lei, nada mais de polícia, Justiça, Ministério Público e registro de antecedentes criminais. Em resumo, a questão da posse e do uso de maconha não está mais no âmbito da Justiça criminal.

O surpreendido na posse de maconha será multado e o valor pago será encaminhado aos cofres do Estado.

Antes da lei, o surpreendido na posse ou a usar pagava multa de US$ 100 por onça (cerca de 28 gramas), era autuado em flagrante e tinha, depois do devido processo, o nome lançado nos registros criminais do Estado. Agora, com a nova lei em vigor, só vai pagar a multa administrativa.

3. Sobre a consulta popular de novembro próximo, uma pesquisa publicada ontem mostra que 49% dos californianos são a favor do referendo e da legalização. Os contrários, representam 42%.

Caso aprovada a referida proposta 19, a posse e o uso da maconha serão legalizados para os maiores de 21 anos e a venda será tributada.

Aviso importante: o supracitado instituto de pesquisa não é brasileiro nem participou das últimas sondagens eleitorais no nosso país.

4. Como noticiamos com exclusividade neste modesto blog Sem Fronteiras de Terra Magazine, o Service Employees International Union of Califórnia (Seiu), é o maior sindicato do estado, conta com 700 trabalhadores filiados e dá apoio financeiro à campanha pela legalização:

http://maierovitch.blog.terra.com.br/2010/09/16/legalizacao-da-maconha-em-referendo-na-california-apoio-do-maior-sindicato-ao-fim-da-proibicao/

Wálter Fanganiello Maierovitch

domingo, 3 de outubro de 2010

Drogas e corrupção

2 de outubro de 2010

Traficante internacional de drogas revela como corrompia ministros, governadores e altos funcionários da Venezuela

Terra Brasil
coca�na, apreensão.

cocaína, apreensão.

Walid Makled aguarda extradição para os EUA.Ele está preso na Colômbia por ligação com organizações de narcotraficantes.

Nos EUA, Walid é acusado de tráfico de cocaína e homicídio, que teria sido de um agente da Drug Enforcement Agency (DEA).

Enquanto aguarda a extradição, Walid resolveu conceder uma entrevista à empresa jornalística colombiana RCN.

Na entrevista fez revelações bombásticas: “Se sou traficante, várias autoridades venezuelanas, para as quais dou dinheiro, também são”.

Walid afirmou que, por mês e na Venezuela, gastava US$ 1 milhão. Isto só para pagar “comissões” para ministros, governadores, generais e altos funcionários do governo Hugo Chavez.

Quando ocorreu o referendo constitucional para derrubar a proibição de o presidente concorrer a mais de dois mandatos, Walid disse ter fornecido ao pessoal de Chávez mais de US$ 2 milhões. Coube ao ex-governador Luiz Felipe Acosta Carlez aproximá-lo, em 2008, do governo Chávez (Carlez está rompido com Chávez desde 2009).

O extraditando se apresenta como empresário e concessionário de terminais do Puerto Cabello, um dos principais para carga e descarga de navios.

As concessões de terminais portuários foram possíveis de obter, sustenta Walid, diante do apoio que deu aos que resistiram ao golpe que chegou a tirar Chávez da Presidência.

A fortuna de Walid é estimada em mais de US$ 1 bilhão.

Quando chegar nos EUA, Walid afirma que vai indicar o local onde estão os documentos que comprovam os pagamentos realizados para corromper autoridades: “Nas minhas empresas muitas autoridades foram alimentadas com dinheiro e se sou traficante essas altas autoridades faziam parte do negócio comigo”.

Wálter Fanganiello Maierovitch