quinta-feira, 14 de julho de 2011

Obama baixa provimento para controlar comércio de armas e desfalcar os cartéis mexicanos


terrabrasil
13 de julho de 2011

Como sabem até os gatilhos dos fuzis e das armas de fogo em geral, semiautomática ou automática, os fortemente armados cartéis mexicanos vendem cocaína nos EUA, onde aproveitam comprar armas e munições.
Segundo os 007 da CIA, e eles avisaram o presidente Barack Obama, 70% das armas na posse dos cartéis mexicanos foram compradas em território norte-americano.
Grande parte dos negócios são realizados no Texas, Califórnia, Arizona e Novo México. Nesses centros e segundo a ONU, 70% das armas vendidas acabam no México.
Nesta semana, três senadores norte-americanos conferiram a procedência das armas apreendidas pelas autoridades mexicanas que estavam na posse ou foram abandonadas por membros dos cartéis, Os referidos senadores informaram que 70% dessas armas apreendidas são “made in USA”, ou melhor, foram produzidas pela indústria americana de armamentos.
Para o governo do presidente Felipe Calderón, que declarou no primeiro dia do seu mandato (1/12/2006) “guerra às drogas” e há anos perde o confronto em que empenhou o Exército, 90% das armas e munições dos cartéis mexicanos foram adquiridas nos EUA.
Diante desse quadro, o governo Barack Obama, pelo Departamento de Justiça e para tentar contrastar o fluxo de armas e enfraquecer os cartéis de drogas mexicanos, baixou provimento a estabelecer a obrigatoriedade de as casas de comércio comunicarem a venda de fuzis semiautomáticos, com carregadores removíveis e calibre igual ou superior a 22mm.
O presidente mexicano elogiou a medida. Não se sabe por que os antecessores de Obama não tiveram igual iniciativa pois sempre se soube que os cartéis mexicanos se abasteciam no mercado norte-americano. A propósito, o ex-presidente George W.Bush financiou o mexicano Plan Mérida de combate aos cartéis e as drogas. O Plan Mérida fracassou. Os cartéis enfrentaram os agentes do tal Plan Mérida com armas e munições norte-amerianas.
O provimento do governo Obama, como dá para perceber, é incompleto por não se referir às munições. Sem munição, as armas passam a servir apenas como instrumentos contundentes.

Wálter Fanganiello Maierovitch

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