sexta-feira, 9 de abril de 2010

Aumento no uso de tecnomaconha preocupa autoridades da União Européia


Em vez de maconha sintética, produzida em laboratório, o modismo exige que se empregue o termo tecno-cannabis. E a tecnomaconha agita a Europa. Em outras palavras, a tecno-cannabis incomoda os adeptos do proibicionismo e os responsáveis pelas políticas repressivas.
A maconha sintética, disfarçada, é a vendida on-line em smart-shop ou colocada à disposição de compradores em loja conhecida por smart-drugs. É comercializada como aromatizante de ambiente. O certo mesmo é que os sintéticos Spice e N-joy sempre foram uma alternativa à maconha natural, de venda proibida em muitos países.
A mistura de ervas com os sintéticos Spice e N-joy dá ao fumante um efeito inebriante, perturbador do sistema nervoso central.
Como se sabe, poucos compradores usam esses produtos como aromatizante. O conteúdo dos envelopes acaba enrolado em papel gomado e vira cigarro de maconha sintética. A propósito, o papel gomado, vendido em vistosas caixinhas em nas bancas de jornais e revistas no Brasil, não é utilizado para enrolar tabaco picado.
Como a referida mistura com Spice e N-joy pode intoxicar se fumada, sua comercialização já é vetada em vários países: Alemanha, Suécia, Reino Unido, Polônia, Holanda, Áustria. Para alegria da criminalidade organizada.
A meta é esticar a proibição para todos os países membros da União Europeia.
Nos países que optaram por colocar o Spice e o N-joy na tabela das drogas ilegais são infinitamente maiores os casos de intoxicação por consumo de bebida alcoólica, comparados com os decorrentes de intoxicação por tragadas da tecno-cannabis. Assim, o proibicionismo e a escandalosa repressão pelas polícias ordinárias e ciberpolícias beiram o ridículo.
De quebra, a maconha sintética é mais potente que a natural.
Wálter Fanganiello Maierovitch

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