
segunda-feira, 6 de junho de 2011
Modelo implementado há uma década em Portugal fez das drogas uma prioridade da saúde pública

sábado, 4 de junho de 2011
EUA se opõem à descriminalização das drogas: Andrew Shapiro
O governo americano avalia que sua política de combate ao narcotráfico está funcionando e se opõe à descriminalização do uso de drogas, disse à reportagem o secretário de Estado assistente dos Estados Unidos para Assuntos Político-Militares, Andrew Shapiro.
Shapiro iniciou na quarta-feira (1º) sua primeira viagem ao Brasil, depois de uma escala na Colômbia, país sul-americano que mantém a relação mais próxima com as Forças Armadas americanas. No Rio, ele falou a integrantes da Escola Superior de Guerra e visitou o centro de treinamento para os militares enviados às forças de paz da ONU. Em Brasília, participa do diálogo político-militar entre dois países, reforçado pelo acordo de cooperação em defesa assinado no ano passado.
Questionado sobre o temor dos militares brasileiros de que as reservas de petróleo da "Amazônia azul" --o litoral-- sejam alvo da cobiça internacional, Shapiro disse que os EUA querem manter com o Brasil uma colaboração no setor energético que não seja vista como uma "relação de exploração".
Na entrevista em que repetiu inúmeras vezes as palavras "parceria" ou "parceiro", para definir o relacionamento bilateral, ele disse que os EUA estão oferecendo um nível de transferência tecnológica "sem precedentes" caso a FAB opte pelo F18 da Boeing na renovação de sua frota de aviões caça.
Leia abaixo os principais trechos da entrevista.
O presidente da Colômbia parece ter desistido de submeter ao Congresso o acordo militar assinado em 2009 com os EUA. O acordo está morto?
ANDREW SHAPIRO - Acho que eles ainda estão analisando as implicações legais da decisão da Corte Suprema [de que o acordo tinha que ter aprovação parlamentar]. O importante é que temos uma relação de defesa muito robusta com os colombianos e, independentemente do estado final desse acordo, não haverá impedimento a que continuemos a colaborar com a Colômbia como fizemos na última década.
Mas vocês não poderão ampliar o uso de instalações colombianas.
Houve muito mal entendido e mitologia sobre esse acordo. Boa parte dele era apenas a atualização de acordos já existentes, que foram englobados em um único. Nunca foi sobre bases americanas independentes, mas sobre nossa habilidade de cooperar com eles e modernizar o que já existe.
A chamada guerra às drogas tem sido muito criticada. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso acaba de fazer um filme que apoia essas críticas e propõe a descriminalização do uso de drogas. Haverá mudanças na política americana?
Uma das coisas que eu constatei na Colômbia é que o Plano Colômbia [de combate ao narcotráfico e à guerrilha] foi bastante bem sucedido. Houve uma redução de produção de coca como resultado de nossas políticas. Certamente não é a política dos EUA defender a descriminalização dos narcóticos. Ainda há desafios na região, que estamos trabalhando com nossos parceiros para enfrentar. Mas, da minha perspectiva, nossos esforços funcionaram.
O Brasil discute os próprios acordos com os vizinhos para combater o tráfico nas fronteiras. Como o sr. vê isso?
Queremos trabalhar com todos os nossos parceiros na região, incluindo o Brasil, sobre a melhor maneira de combater o narcotráfico. É uma questão que afeta todos os países no hemisfério, prejudica a todos.
Um dos principais focos da atual doutrina militar brasileira é a proteção da chamada Amazônia azul, o litoral. Isso presume que, com a futura escassez de energia, a região será alvo de cobiça internacional. Se fosse brasileiro, o sr. também estaria preocupado?
Globalmente, a administração de recursos naturais é um desafio diante do aumento da demanda. Do nosso ponto de vista, queremos ser um parceiro do Brasil, e essa foi uma das questões discutidas no Diálogo de Parceria Global que a secretária de Estado acaba de ter [em Washington, com o chanceler Antonio Patriota]. O presidente dos EUA também veio aqui recentemente para uma visita muito importante. É o tipo de questão que queremos abordar juntos como parceiros, e não a partir da visão de uma relação de exploração. Saudamos a importância crescente do Brasil no palco internacional e queremos trabalhar em parceria com o país.
O ministro da Defesa brasileiro tem sido crítico das operações da Otan (aliança militar ocidental) fora da fronteira de seus países-membros. Também criticou os EUA por não terem ratificado a Convenção da ONU sobre os Direitos do Mar. Como o sr. responde?
Nosso governo gostaria de ratificar a convenção, e precisamos trabalhar com nosso Senado para garantir os votos nesse sentido.
O ministro tem razão em temer operações da Otan no Atlântico Sul?
Não sei exatamente o que ele disse, mas nossa meta de engajamento militar neste hemisfério é trabalhar em parceria. E há algumas áreas nas quais é cada vez mais importante que o Brasil e os EUA trabalhem juntos: em assistência humanitária, como no Haiti, em operações de manutenção da paz. Certamente não estamos antecipando nenhuma presença da Otan na América do Sul. Uma das razões para este diálogo que teremos em Brasília é ver em que áreas essa parceria pode ser aprofundada.
O Brasil vai recomeçar o processo de seleção dos novos caças da FAB. Que novas cartas os EUA têm para promover o F18?
Claro que achamos que é um grande avião, e, considerando os méritos, achamos que seria uma grande escolha para a Força Aérea Brasileira. Meu birô é responsável por conseguir a aprovação para nossas vendas militares externas e para as vendas comerciais diretas. Somos nós que estaremos processando a venda para aprovação. A secretária de Estado escreveu ao governo brasileiro que haverá um nível sem precedentes de transferência tecnológica para esses caças. Recentemente, o Congresso enviou cartas confirmando que os EUA estão comprometidos com isso. Achamos que, se a competição for justa, o F18 fornece a melhor solução para a Força Aérea brasileira e continuaremos a argumentar isso em nossas discussões.
Não há uma história de transferência tecnológica dos EUA para o Brasil na área militar.
Fizemos grandes avanços nos últimos anos e, em particular para essa competição do caça FX-2, tomamos a decisão de permitir um nível sem precedente de transferência tecnológica. Não achamos que isso deva ser um obstáculo à escolha do caça da Boeing. Sei que há um pouco de mitologia, muitas vezes usada pelos competidores dos EUA para se aproveitar da ansiedade que a questão provoca. Mas achamos que, se você olhar para os fatos, nossa proposta atende a todas as preocupações.
A visão aqui é que a América do Sul e a América Latina, com a possível exceção do México, não são muito importantes para os EUA.
*Eu contestaria sua tese de que o hemisfério ocidental e em particular a América Latina não são importantes para os EUA. Eles são criticamente importantes. O presidente Obama, mesmo com toda a crise no Oriente Médio, tomou a decisão de manter a visita à América do Sul devido à importância que dá à relação particularmente com o Brasil, mas também com outros países da região. Do nosso ponto de vista, há vários interesses importantes, como eu vi na Colômbia na nossa parceria contra o narcotráfico. O comércio é uma parte incrivelmente importante na relação, e os laços econômicos entre os EUA e o hemisfério também.
Com a retirada prevista das tropas de combate do Iraque e do Afeganistão, os EUA pretendem manter bases nos dois países?
Temos um acordo com o governo do Iraque sobre a retirada de nossas tropas. O secretário da Defesa Robert Gates disse que, se eles desejassem que fiquemos por mais tempo, estaríamos dispostos a considerar. Não é uma sugestão de bases permanentes, é apenas a disposição de ficar por mais tempo se eles acharem que isso será positivo para sua própria segurança. Em última instância, depende do governo iraquiano.
No Afeganistão, buscaremos até 2014 uma transição para forças majoritariamente afegãs. Ainda estamos num diálogo com o governo afegão sobre a natureza futura de nossa presença. O que deixamos claro é que não vamos abandonar o Afeganistão, ao contrário do que aconteceu no passado. Estamos lá em longo prazo. Isso não significa que estaremos lá com mais de 100 mil soldados, mas que estamos comprometidos com a segurança afegã.
Discussão Vazia
Matéria publicada em 04/06/11
Discussão vaziaA descriminalização da maconha só isentaria o Estado da sua responsabilidade de combater o crime. O que se deve discutir são alternativas para coibir a corrupção nos meios policiaisA ausência de medidas mais efetivas no combate ao narcotráfico em vista à crise de segurança pública que atinge o País e o crescente contingente de jovens envolvidos com a marginalidade e lotando as clínicas de reabilitação em consequência da dependência química contribuíram para colocar a maconha no centro de um debate internacional e suscitar a onda favorável à legalização das drogas no Brasil. A polêmica em torno do assunto gira diante da tese de que, devido ao fracasso das ações de combate ao tráfico, liberar as drogas causaria menos danos à sociedade do que proibi-la.
O grupo dos que defendem esta ideia é formado por pessoas influentes em diversas áreas, como cientistas, educadores, políticos e intelectuais. Até o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso decidiu entrar na luta a favor da causa e defender a descriminalização da maconha sob o argumento de que isso já vem sendo feito em muitos países. O assunto, inclusive, é tema do documentário "Rompendo o silêncio", no qual o ex-presidente empresta sua imagem e admite ser a favor da plantação caseira de maconha como forma de combater o tráfico.
A tese ganha força quando falam que os efeitos nocivos da maconha se comparam ao do cigarro e da bebida alcoólica, drogas cujo consumo é liberado. Outro argumento para justificar a descriminalização é o de que os países que mais avançaram no combate ao narcotráfico são justamente aqueles que menos reprimem o uso de drogas. Nos demais, como no Brasil e principalmente em outros países da América, se gasta anualmente milhões de reais na guerra contra o narcotráfico e, no entanto, o que se vê é o aumento, a cada dia, do consumo de drogas e da criminalidade.
Com a descriminalização da maconha, o usuário passaria a ser visto como doente e não mais como criminoso. E é justamente aí que incide o problema, pois isso leva a crer que o traficante também. Aliás, a nova lei de combate às drogas, que mudou em 2006, já não prevê mais a pena de prisão para o indivíduo que for pego com substâncias ilegais. Isso, de certa forma, não inibe o tráfico, mas estimula a ação de traficantes, uma vez que a lei não define o que, de fato, configura tráfico e o que configura porte para consumo.
Além disso, o sistema público de saúde brasileiro, que não é capaz sequer de garantir o mínimo necessário aos usuários comuns, está muito longe de ter condições de oferecer um tratamento eficiente para recuperar dependentes químicos, como ocorre em países que permitem o consumo da maconha, como a Holanda. Mas a descriminalização da maconha expõe ainda outra conflagração: a da associação das drogas com a violência e o crime organizado. Uma coisa é investir em um sistema de saúde para tratar usuários de drogas. Outra completamente diferente é combater o narcotráfico, o fortalecimento de facções criminosas e o crescimento das milícias e da corrupção dos meios policiais.
Se hoje a maconha está no centro de um debate internacional isso é sinal de que a população não está satisfeita com os rumos da política de segurança pública. E isso reflete a negligência do Estado que, mesmo gastando milhões para combater o crime organizado, só fracassa no combate à violência. Mas esta ausência de reciprocidade não indica que o melhor caminho é descriminalizar. Pelo contrário, a descriminalização da maconha só isentaria o Estado da sua responsabilidade de combater o crime organizado. Por isso, o que deve discutir são alternativas para coibir a corrupção nos meios policiais, acabar com as milícias, impor penas mais duras para dificultar o tráfico e inibir o uso da droga. O que se faz com uma polícia bem remunerada, preparada e equipada para agir com eficiência no combate ao crime, sem abusar de sua autoridade ou se associar a práticas ilegais para deixar traficantes livres nos morros
quarta-feira, 1 de junho de 2011
SP cria frente parlamentar para combater crack e outras drogas
Cantora Sandy fala que uso de maconha é uma questão pessoal
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Drugs need new thinking
André Urani: A descriminalização das drogas
"Liberal" the Netherlands Joins War on Drugs
terça-feira, 24 de maio de 2011
Absolutamente equivocados os argumentos do Coronel José Vicente da Silva Filho: cabecinha de soldado.
Marcelo Rubens Paiva: O Despreparo da Polícia Militar do Estado de São Paulo
Como dizíamos: O Campus é um território livre.
O combate à ditadura e a luta pela Anistia e liberdade de expressão começaram lá.
Me lembro de sessões clandestinas de filmes como IRACEMA, UMA TRANSA AMAZÔNICA, de Jorge Bodanski, censurado nos cinemas, mas que circulava livremente pelos departamentos.
De montagens de peças de BRECHT, PLINIO MARCOS, NELSON RODRIGUES censuradas.
De livros xerocados que passavam de mão em mão, como ZERO, de Loyola, FELIZ ANO NOVO, de Rubem Fonseca.
Obras que se vistas e lidas pelo brasileiro comum poderiam causar convulsão social e degradação dos valores cristãos.
Assim como shows de GIL e MILTON em que canções censuradas eram tocadas e debatidas livremente na USP e UNICAMP,e que faziam apologia às metáforas e poética.
Metáforas eram muito perigosas para a Segurança Nacional.
O que vi casualmente ontem pelas ruas de São Paulo mostra o quanto a nossa polícia continua burra, despreparada e, pior, ultrapassada.
Coloca em risco a vida de muitos.
Na Rua Augusta, camburões passavam a mil na contra-mão.
Novinhos em folha – parabéns governador.
Motos subiam nas calçadas.
Cruzavam o público que ia às compras, carrinhos de bebes, velhinhas com bengalas.
Soldados com a mão no coldre vigiavam as esquinas.
Policiais xingavam manifestantes, que desciam a rua e gritavam:
“Polícia é pra bandido, não pra maconheiro!”
Uma manifestação com mil [ESTADÃO] ou 700 [FOLHA] moleques, desses que você vê nos bares de Pinheiros ou do Centro, fora dispersada na AV. PAULISTA pela Tropa de Choque.
De um lado, jovens com cartazes escritos a mão, do outro, a PM com escudos, bombas de gás e rifles com balas de borracha.
Comandados por um despreparado de um tal capitão Del Vecchio, que colocou pânico na região.
Manifestantes correram em todas as direções.
Parte desceu a AUGUSTA em direção à delegacia, para onde foram levados 4 presos.
Manifestação proibida 1 dia antes, por outro juizinho despreparado do TJ-SP, que afirmara que ela faria apologia ao uso das drogas.
Como se a PARADA GAY fizesse apologia ao homossexualismo.
Ri sozinho.
Este debate é tão antigo…
Me lembro que em 1982 na PUC-SP, ouve manifestação parecida e protesto na PRAÇA DA REPÚBLICA.
Esse assunto é velho.
FHC já saiu em defesa da liberação.
Nem sei pq o governo do estado, a PM, a Justiça, se mobiliza toda até hj para impedir o debate.
Até a THE ECONOMIST, bíblia do mercado, já afirmou que a guerra contra as drogas está perdida.
Enquanto a molecada quer dialogar, o Estado enfia a porrada.
Ora, vão combater bandido…
Resultado: marcaram outra manifestação para o próximo sábado, pela liberdade de expressão.
Cuidado com a PM.
Os> E não vem me chamar de maconheiro, porque nem sei mais o que é isso há anos.
+++
Bruno Nogueira [que deve ser outro maconheiro, vagabundo, pária de sociedade, escritor] relata mehor do que eu no seu site:
http://torturra.wordpress.com/
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Marcha de Evangélicos contra as drogas em Recife.

End the War on Drugs
sábado, 21 de maio de 2011
Podem me criticar, mas de alguma forma percebo um ataque a LIBERDADE DE EXPRESSÃO e o pior, com utilização das forças mais retrógradas deste País.

O X I : Cocaína + cal + gasolina + querosene


A Guerra as Drogas se mostra ineficiente. Paulo Gadelha
Brasil exalta cachaça mas proibe a maconha: Soninha Francine

E prossegue na defesa:
Para a ex-vereadora e atual titular da Superintendência do Trabalho Artesanal nas Comunidades (Sutaco), o tema vem sendo tratado ainda com hipocrisia.
Procedência garantida
terça-feira, 10 de maio de 2011
FHC e o documentário sobre a liberação das drogas.
quarta-feira, 4 de maio de 2011
The Institutionalization of the war on drugs
First, some statistics: This year (2011) alone:
• We have spent $15 billion dollars on the War on Drugs so far this year. (The U.S. federal government spent over $15 billion dollars in 2010 on the War on Drugs, at a rate of about $500 per second.) The Budgetary Impact of Drug Prohibition
• We have arrested 560,000 people for drug offenses. (Arrests for drug law violations this year are expected to exceed the 1,663,582 arrests of 2009. Law enforcement made more arrests for drug abuse violations (an estimated 1.6 million arrests, or 13.0 percent of the total number of arrests) than for any other offense in 2009. Someone is arrested for violating a drug law every 19 seconds.) Uniform Crime Reports, Federal Bureau of Investigation
• We have arrested almost 290,000 for marijuana related offenses. (Police arrested an estimated 858,408 persons for cannabis violations in 2009. Of those charged with cannabis violations, approximately 89 percent were charged with possession only. An American is arrested for violating cannabis laws every 30 seconds.) Uniform Crime Reports, Federal Bureau of Investigation
• We have incarcerated more than 2600 people for drug offenses. (Since December 31, 1995, the U.S. prison population has grown an average of 43,266 inmates per year. About 25 per cent are sentenced for drug law violations.) U.S. Dept. of Justice, Bureau of Justice Statistics
Last month, in the Zócalo of Mexico City, the country’s main square, thousands of Mexicans gathered to demand an end to the “war on drugs” which has taken the lives of over 35,000 of their countrymen. And even as they chanted, some 59 bodies were discovered in a mass grave in Tamaulipas state.
Yet, in the face of the above, the current American field marshal in the war of drugs, Michele Leonhart, was quoted as saying this: “It may seem contradictory, but the unfortunate level of violence is a sign of success in the fight against drugs.” In other words, 35,000 dead Mexicans is a sign of approaching victory because the narcotrafficantes are killing each other over their turf. (She failed to mention anything about the 994 Mexican children under the age of 18 killed in 2010.)
The numbers no one wants to know about
Well, then, let’s take a look at the consumption side of this grisly equation: According to the Center for Disease Control, the use of illicit drugs in the United States has stayed about the same, as a percentage of the population, between 2002 and 2008 – which is to say that in actual numbers, use of them has increased. These are the results after spending $15 billion last year and waging a continuous “war on drugs since 1971, when Richard Nixon declared it? Some war!
Alternately, cigarette smoking, (nicotine is among the most highly addictive of drugs) and which is entirely legal, has dropped from 50% of the U.S. population to around 25% today, among adults, thanks largely to a public campaign of education and restriction as to how and where cigarettes may be consumed. (The National Institutes of Health)
The bipolarity of the “war on drugs” during the Cold War
Since the end of World War II, when the CIA enlisted the help of the Mafia in preventing leftists from taking control of Italy in exchange for allowing the illegal importation of heroin into the U.S., the war on drugs has been unevenly waged. When it has served official U.S. foreign policy objectives, the poor and dispossessed in the US have been used a pawns. The CIA was complicit in helping the Nationalist Chinese in the late 40’s by helping Chiang Kai-Chek export opium from China; in helping the Nicaraguan “contras” export cocaine to the United States. While Hollywood was producing movies like “Reefer Madness,” the CIA was allowing heroin into the United States because it helped in their fight against communism.
The efficacy of the war on drugs
In short, all attempts to reduce consumption of illicit drugs by Americans using interdiction in the importation of them into the U.S. have failed. As the Mexicans have stated to the U.S. repeatedly, the problem is not with supply; it is with demand. As long as the United States has a voracious appetite for illegal drugs, they will be available.
A basic understanding of economics tells us that reducing supply only increases the price; and increased prices lead to higher profits, which lead to increased supply. Conversely, reducing demand leads to lower prices and reduced supply. Regardless of this economic truth, the policy of federal, state and local governments has resulted in the continuous failure in using suppression rather than an enlightened approach to the realities of drug use in this country. This war is a losing proposition which in this economic climate is made all the more stark, for we are conducting it on borrowed money now.
Will someone please pull the plug!
As in so many areas (such as the refusal to recognize of Cuba while recognizing, say, North Korea or Iran) governmental policies tend to get ossified. Policies becomes institutions. They accumulate a kind of momentum of their own which is so entrenched that even succeeding presidential administrations cannot change them. It’s no secret that the “warriors” in the war of drugs constitute a huge constituency of voters, from local police agencies receiving federal money, to correctional officers overseeing drug offenders (most of whom are users rather than traffickers in drugs), to lawyers and judges and courts, to federal agencies of course. All of them have an interest in keeping the status quo. They are not bad people but they are convinced that what they do works - or at least should continue - even in the face of statistics which belie those beliefs.
Furthermore and just as importantly, our social, religious and cultural realities make it almost impossible to face the truth that legalizing drugs will lead to a reduction in their use. During Prohibition, alcohol consumption didn’t decrease at all. Rather, the quality of alcoholic beverages went down, and the very illegality of alcohol gave rise to the mob. Yet, with alcohol, consumption of it was an ongoing practice since the birth of the nation. Repeal of Prohibition was easy for the federal government to accomplish. This is not so with drugs and resistance to legalization is very strong among conservatives.
What is missed, of course, is a consistent, uniform, and serious national effort to confront the demand for drugs. Rather than treat a drug abuser as having an illness, we declare them criminals and incarcerate them. By the tens of thousands. In its most despicable example, we tell our children to “Just say ‘No’” to illegal drugs when in fact they are confronted by them everywhere. They are easy to get and available anywhere, across all economic and social strata. (Even the use of painkillers and other legal drugs is now on the rise.)
Finally, what are we to make of all those dead Mexicans? How are we to treat what is rapidly becoming a failed state in our neighbor to the south and with whom we share a 1200 mile border? In the Zócalo that day last month, people were shouting for the resignation of the president of the republic. They no longer believed the government can control the drug cartels of the north, whose money has bought off politicians from Mexico City to chiefs of police in Chihuahua and Sonora.
It’s time to reassess. No doubt about it. Ms. Leonhart needs to come clean. This is one war we're bound to continue losing.