De Nova Iorque, exclusivo para Terra Magazine.
Neste verão europeu e norte-americano, muitas revistas compram fotos de “paparazzi” espalhados por locais onde circulam as celebridades. Numa dessas, a revista Star publicou matéria de capa com o ator Michael Douglas a fumar um cigarro. Ele estava num iate ancorado no sofisticado balneário italiano de Portovenere, de águas cor de esmeralda.
Fora do mundo “gossip”, a comunidade acadêmica, diante da foto de capa da Star, indaga se o ator não pensa nas conseqüências do tabagismo. Tudo porque acabara de sair de uma das lutas travadas contra um câncer de garganta, com várias sessões de quimioterapia.
Diante da foto, alguns especialistas da área médica passaram a sustentar a tese de que, na realidade, Douglas estaria a fumar marijuana, sob prescrição médica. Isto para combater as dores e os efeitos decorrentes da quimioterapia.
Um outro fato não escapou da atenção dos especialistas. Alguns deles observaram que a mulher de Douglas, a atriz Catherine Zeta-Jones, havia sido fotografada, em outra cena em Portovenere, a fumar cigarro de tabaco. E a soltar fumaça próxima do ator. Assim, Douglas tornava-se fumante passivo, com riscos, para um convalescente, de agravar a sua situação de saúde.
Para fins terapêuticos, mais de 15 estados norte-americanos admitem o uso da erva canábica. No entanto, é necessário prescrição médica para o consumo e existem associações autorizadas, segundo as leis estaduais, a importarem cannabis para fornecimento aos pacientes.
Na Califórnia e para evitar prisões de “velhinhos doentes”, são fornecidos crachás. Ou melhor, uma identificação para fumantes autorizados. Antes dos crachás, muitos eram presos e enquadrados como participantes de condutas que, no Brasil, popularizou-se como “roda de fumo”.
Para mudar o quadro e voltar à proibição absoluta, o ex-presidente George W.Bush, de triste memória, bateu à porta da Suprema Corte e obteve decisão no sentido de apenas a União poder legislar sobre políticas de drogas.
Só que a referida ação judicial do governo W.Bush, quanto ao pedido, foi mal formulada. Assim, a Corte Suprema não disse quais os estados que tinham legislado em afronta à Constituição. Em síntese, nada mudou naqueles estados e, logo depois, o presidente Barack Obama proibiu o FBI de sair a prender em flagrante pessoas doentes encontradas a fumar maconha.
Pano rápido. Polêmicas à parte, deve-se torcer para que Michael Douglas não tenha uma recidiva.
–Wálter Fanganiello Maierovitch–
Neste verão europeu e norte-americano, muitas revistas compram fotos de “paparazzi” espalhados por locais onde circulam as celebridades. Numa dessas, a revista Star publicou matéria de capa com o ator Michael Douglas a fumar um cigarro. Ele estava num iate ancorado no sofisticado balneário italiano de Portovenere, de águas cor de esmeralda.
Fora do mundo “gossip”, a comunidade acadêmica, diante da foto de capa da Star, indaga se o ator não pensa nas conseqüências do tabagismo. Tudo porque acabara de sair de uma das lutas travadas contra um câncer de garganta, com várias sessões de quimioterapia.
Diante da foto, alguns especialistas da área médica passaram a sustentar a tese de que, na realidade, Douglas estaria a fumar marijuana, sob prescrição médica. Isto para combater as dores e os efeitos decorrentes da quimioterapia.
Um outro fato não escapou da atenção dos especialistas. Alguns deles observaram que a mulher de Douglas, a atriz Catherine Zeta-Jones, havia sido fotografada, em outra cena em Portovenere, a fumar cigarro de tabaco. E a soltar fumaça próxima do ator. Assim, Douglas tornava-se fumante passivo, com riscos, para um convalescente, de agravar a sua situação de saúde.
Para fins terapêuticos, mais de 15 estados norte-americanos admitem o uso da erva canábica. No entanto, é necessário prescrição médica para o consumo e existem associações autorizadas, segundo as leis estaduais, a importarem cannabis para fornecimento aos pacientes.
Na Califórnia e para evitar prisões de “velhinhos doentes”, são fornecidos crachás. Ou melhor, uma identificação para fumantes autorizados. Antes dos crachás, muitos eram presos e enquadrados como participantes de condutas que, no Brasil, popularizou-se como “roda de fumo”.
Para mudar o quadro e voltar à proibição absoluta, o ex-presidente George W.Bush, de triste memória, bateu à porta da Suprema Corte e obteve decisão no sentido de apenas a União poder legislar sobre políticas de drogas.
Só que a referida ação judicial do governo W.Bush, quanto ao pedido, foi mal formulada. Assim, a Corte Suprema não disse quais os estados que tinham legislado em afronta à Constituição. Em síntese, nada mudou naqueles estados e, logo depois, o presidente Barack Obama proibiu o FBI de sair a prender em flagrante pessoas doentes encontradas a fumar maconha.
Pano rápido. Polêmicas à parte, deve-se torcer para que Michael Douglas não tenha uma recidiva.
–Wálter Fanganiello Maierovitch–
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