São Paulo - Com o campus Perdizes da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) fechado desde a tarde de quinta-feira (15) para evitar a realização de um ato em apoio à descriminalização da maconha, estudantes organizaram um ato por liberdade na tarde desta sexta-feira (16). As aulas foram suspensas pelo reitor da universidade após a convocação, pela rede social Facebook, de um evento denominado como 1º Festival da Cultura Canábica.
A festa foi convertida em protesto, em frente ao prédio da universidade, na zona oeste da capital paulista. O Centro Acadêmico Clarice Lispector, dos alunos de Letras da universidade, publicou nota de repúdio à decisão "antidemocrática" do reitor de fechar o campus. A entidade estudantil deixa claro que não faz parte da organização do evento, mas critica a "tirania" de Dirceu de Mello ao adotar uma decisão sem permitir uma discussão do tema.
Mello entende que as festas na Rua Monte Alegre ganharam "proporções inadmissíveis" por conta do barulho, da duração e do "não dissimulado uso de bebidas alcoólicas e entorpecentes, afora outras condutas reprováveis". Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, ele informou que foi aberto um inquérito na Polícia Civil de São Paulo com a finalidade de processar os organizadores do evento por apologia às drogas
Nenhum comentário:
Postar um comentário