1 de agosto de 2011
De Nova York, exclusivo para Terra Magazine.
O presidente democrata Barack Obama, de olho no voto dos conservadores, firma posição contrária à legalização da maconha. Mais ainda, declarou-se favorável à guerra às drogas (war on drugs), como sempre fizeram os republicanos.
Obama mudou de posição e passou a elogiar o combate que o presidente mexicano faz aos cartéis das drogas, com emprego do Exército.
Não bastasse, Obama acaba de frisar que vetará, caso aprovado no Parlamento, o projeto de lei feito em conjunto pelos deputados Ron Paul e Barney Franck (o primeiro é republicano e o outro democrata) que versa sobre a liberação da maconha para uso lúdico, recrativo.
Sem corar, o presidente norte-americano se diz preocupado com a elevada demanda às drogas e com a violência conexa ao tráfico. Por isso, compromete-se com a velha política republicana de War on Drugs.
A propósito, o czar antidrogas do governo Bill Clinton era republicano. E Clinton e o general MacCaffrey (czar antidrogas da Casa Branca) impuseram aos colombianos presididos pelo frágil Andrès Pastrana o militarizado Plan Colômbia, que faliu.
O czar antidrogas da Casa Branca, no governo Obama, foi escolhido porque tinha posição contrária à War on Drugs.
Obama e o czar da Casa Branca, um policial, cansaram de afirmar, na primeira campanha e logo após assumirem o poder, que as políticas de militarização no combate às drogas estavam falidas e os EUA colheram com elas péssimos resultados.
PANO RÁPIDO. Na campanha de agora, Obama não se constrange com as contradições. Como se percebe, os políticos são iguais em qualquer lugar do planeta.
wálter Fanganiello Maierovitch
De Nova York, exclusivo para Terra Magazine.
O presidente democrata Barack Obama, de olho no voto dos conservadores, firma posição contrária à legalização da maconha. Mais ainda, declarou-se favorável à guerra às drogas (war on drugs), como sempre fizeram os republicanos.
Obama mudou de posição e passou a elogiar o combate que o presidente mexicano faz aos cartéis das drogas, com emprego do Exército.
Não bastasse, Obama acaba de frisar que vetará, caso aprovado no Parlamento, o projeto de lei feito em conjunto pelos deputados Ron Paul e Barney Franck (o primeiro é republicano e o outro democrata) que versa sobre a liberação da maconha para uso lúdico, recrativo.
Sem corar, o presidente norte-americano se diz preocupado com a elevada demanda às drogas e com a violência conexa ao tráfico. Por isso, compromete-se com a velha política republicana de War on Drugs.
A propósito, o czar antidrogas do governo Bill Clinton era republicano. E Clinton e o general MacCaffrey (czar antidrogas da Casa Branca) impuseram aos colombianos presididos pelo frágil Andrès Pastrana o militarizado Plan Colômbia, que faliu.
O czar antidrogas da Casa Branca, no governo Obama, foi escolhido porque tinha posição contrária à War on Drugs.
Obama e o czar da Casa Branca, um policial, cansaram de afirmar, na primeira campanha e logo após assumirem o poder, que as políticas de militarização no combate às drogas estavam falidas e os EUA colheram com elas péssimos resultados.
PANO RÁPIDO. Na campanha de agora, Obama não se constrange com as contradições. Como se percebe, os políticos são iguais em qualquer lugar do planeta.
wálter Fanganiello Maierovitch
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