quarta-feira, 27 de julho de 2011

"Rio: a louca apologia do Governador"

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“Quantas pessoas morrem no mundo por conta da proibição do tráfego de drogas? “. Essa indagação seria plenamente aceitável se viesse da boca de usuários ou traficantes, mas foi feita pelo governador do Rio, Sérgio Cabral, o primeiro político a defender abertamente a discussão para descriminalização das drogas com mediação dos Estados Unidos.
Além de não dar crédito a especialistas no assunto, Cabral coloca ainda a nú, duas marcas de sua atuação como governador. A primeira, quando faz apologia da descriminalização, revela ao país sua impotência (e falta de preparo) para combater o crime organizado no Rio, um barril de pólvora que sempre está prestes a explodir.
A segunda, é a incrível semelhança com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que, também como ele, defende a mesma discussão e nada fez em seus mandatos pelo social. O governador e uma gama de políticos parecem estar mais preocupados em trazer a Copa do Mundo de 2014 para o Brasil com o uso do dinheiro público (vide o recente exemplo de Kassab, com o estádio do Corinthians), esquecendo-se de que o tráfico tem muito a ver com a desigualdade de renda e o abandono das camadas mais pobres da população.
Sérgio Cabral perdeu uma boa oportunidade de ficar calado. Homens que exercem mandato e apresentam grau de sandice semelhante a dele devem ficar internados e proibidos de falar em público.

Gérson Siqueira é jornalista. Blog: www.gersonjornalista.wordpress.com

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