As Narcossalas e a dependência
A possibilidade de instalação de “narcossalas” (“ salles de shoot”) na França tem divido não só a sociedade, como também o governo. A ministra da Saúde Sanidad Roselyne Bachelot lançou a idéia em julho de 2010, na Áustria, mas foi vetada pelo Primeiro Ministro francês François Fillon, nesta quarta (11/08). Fillon declarou não serrem úteis, nem desejáveis. Segundo ele, “trata-se de reduzir o consumo de drogas, não de organizá-lo”. Desta forma, prefere a repressão à prevenção.
Narcossala na Espanha
As narcossalas fazem parte da política de redução de danos. São centros supervisionados para o consumo de drogas, nos quais são distribuídas seringas e há o acompanhamento de uma equipe de profissionais que aconselham e ajudam o usuário a deixar as drogas. Também ensinam para os que não querem parar de consumir, como melhor administrar a dependência. Como regra, o usuário recebe doses preestabelecidas e seringas, sempre novas e esterilizadas. Um médico acompanha a ingestão e interfere apenas nas emergências.
O acesso a estas salas, no entanto, muitas vezes, é controlado. Normalmente são aqueles que se encontram em um nível de dependência maior que podem frequentá-las, sendo necessário realizar um cadastro com informações pessoais.
As experiências europeias são diferentes em seus objetivos (por exemplo, limitar a presença de usuários nas ruas, na Suíça, para melhorar as condições de saúde dos usuários de drogas injetáveis na Espanha e na Alemanha, um forte apoio das pessoas socialmente marginalizadas nos Países Baixos) e suas condições de aplicação (por exemplo, requisitos de entrada nos centros, os tipos de drogas permitidas, normas administrativas).
Além dos países supracitados, as salas seguras podem ser encontradas em Luxemburgo, na Noruega, na Áustria, e, fora da Europa, na Austrália e no Canadá.
Trata-se de uma medida bastante polêmica, pois questiona-se se não haveria o incentivo ao aumento do consumo de drogas ou ao retardo da opção pelo tratamento, uma vez que os usuários contam com a comodidade de usufruir de uma sala e de “doses limpas”, com condições de riscos de contaminação de doenças, como AIDS e hepatite C, reduzidas, além de estarem seguros da repressão de policiais.
Outro ponto levantado é o tratamento que deve ser dado aos dependentes químicos: doentes ou deliquentes?
E o governo deve despender alta quantia de investimento com esse tipo de centros ou serviços, ao invés de direcionar as verbas para outras áreas?
A animação abaixo é italiana e defende as narcossalas a partir de “lições” em que há a mesma situação na cidade e dentro das narcossalas.
A possibilidade de instalação de “narcossalas” (“ salles de shoot”) na França tem divido não só a sociedade, como também o governo. A ministra da Saúde Sanidad Roselyne Bachelot lançou a idéia em julho de 2010, na Áustria, mas foi vetada pelo Primeiro Ministro francês François Fillon, nesta quarta (11/08). Fillon declarou não serrem úteis, nem desejáveis. Segundo ele, “trata-se de reduzir o consumo de drogas, não de organizá-lo”. Desta forma, prefere a repressão à prevenção.
Narcossala na Espanha
As narcossalas fazem parte da política de redução de danos. São centros supervisionados para o consumo de drogas, nos quais são distribuídas seringas e há o acompanhamento de uma equipe de profissionais que aconselham e ajudam o usuário a deixar as drogas. Também ensinam para os que não querem parar de consumir, como melhor administrar a dependência. Como regra, o usuário recebe doses preestabelecidas e seringas, sempre novas e esterilizadas. Um médico acompanha a ingestão e interfere apenas nas emergências.
O acesso a estas salas, no entanto, muitas vezes, é controlado. Normalmente são aqueles que se encontram em um nível de dependência maior que podem frequentá-las, sendo necessário realizar um cadastro com informações pessoais.
As experiências europeias são diferentes em seus objetivos (por exemplo, limitar a presença de usuários nas ruas, na Suíça, para melhorar as condições de saúde dos usuários de drogas injetáveis na Espanha e na Alemanha, um forte apoio das pessoas socialmente marginalizadas nos Países Baixos) e suas condições de aplicação (por exemplo, requisitos de entrada nos centros, os tipos de drogas permitidas, normas administrativas).
Além dos países supracitados, as salas seguras podem ser encontradas em Luxemburgo, na Noruega, na Áustria, e, fora da Europa, na Austrália e no Canadá.
Trata-se de uma medida bastante polêmica, pois questiona-se se não haveria o incentivo ao aumento do consumo de drogas ou ao retardo da opção pelo tratamento, uma vez que os usuários contam com a comodidade de usufruir de uma sala e de “doses limpas”, com condições de riscos de contaminação de doenças, como AIDS e hepatite C, reduzidas, além de estarem seguros da repressão de policiais.
Outro ponto levantado é o tratamento que deve ser dado aos dependentes químicos: doentes ou deliquentes?
E o governo deve despender alta quantia de investimento com esse tipo de centros ou serviços, ao invés de direcionar as verbas para outras áreas?
A animação abaixo é italiana e defende as narcossalas a partir de “lições” em que há a mesma situação na cidade e dentro das narcossalas.
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