7 de novembro de 2009
O presidente de Israel estará na semana que entra em visita ao Brasil e encontrará o presidente Lula.
Não entrará na pauta, seguramente, o tema da maconha no tratamento do estresse pós-traumático, objeto de pesquisa e de estudos realizados pelo israelense departamento de Psicologia da Universidade de Haifa.
Publicada ontem, a pesquisa mostra que canabinóides (foram usados os sintéticos ao invés dos naturais) poderão ser úteis em pessoas cujos distúrbios decorrentes de traumas persistem por muito tempo.
Entre os distúrbios, tratáveis com canabinóides naturais ou de laboratórios, foram relacionados a depressão, a ânsia, os ataques de pânico e os fisiológicos. E fatos violentos, causadores de distúrbios prolongados, não faltam. Por exemplo, nas pessoas que foram vítimas ou assistiram a atos terroristas, muito comuns no Oriente Médio.
A experiência foi realizada com um grupo de ratos, colocados sob estresse físico e mental. Nos ratos sob forte estresse foram injetados canabinóides sintéticos.
Segundo a pesquisa, notou-se que a maconha sintética limitava a liberação dos hormônios do estresse no cérebro, estes responsáveis pela ativação, na memória, das recordações traumáticas.
PANO RÁPIDO. Para o diretor do departamento de psicologia, “os resultados colhidos na nossa pesquisa deverão, especialmente no campo da psiquiatria, encorajar estudos sobre o uso de canabinóides em pacientes afetados pelo estresse post-traumatico”.
O uso terapêutico de propriedades contidas na erva canábica ou sintetizadas em laboratório cresce pelo planeta. Para quem conhece pacientes sob estresse pós-traumático, a descoberta em Haifa é animadora.
Wálter Fanganiello Maierovitch
O presidente de Israel estará na semana que entra em visita ao Brasil e encontrará o presidente Lula.
Não entrará na pauta, seguramente, o tema da maconha no tratamento do estresse pós-traumático, objeto de pesquisa e de estudos realizados pelo israelense departamento de Psicologia da Universidade de Haifa.
Publicada ontem, a pesquisa mostra que canabinóides (foram usados os sintéticos ao invés dos naturais) poderão ser úteis em pessoas cujos distúrbios decorrentes de traumas persistem por muito tempo.
Entre os distúrbios, tratáveis com canabinóides naturais ou de laboratórios, foram relacionados a depressão, a ânsia, os ataques de pânico e os fisiológicos. E fatos violentos, causadores de distúrbios prolongados, não faltam. Por exemplo, nas pessoas que foram vítimas ou assistiram a atos terroristas, muito comuns no Oriente Médio.
A experiência foi realizada com um grupo de ratos, colocados sob estresse físico e mental. Nos ratos sob forte estresse foram injetados canabinóides sintéticos.
Segundo a pesquisa, notou-se que a maconha sintética limitava a liberação dos hormônios do estresse no cérebro, estes responsáveis pela ativação, na memória, das recordações traumáticas.
PANO RÁPIDO. Para o diretor do departamento de psicologia, “os resultados colhidos na nossa pesquisa deverão, especialmente no campo da psiquiatria, encorajar estudos sobre o uso de canabinóides em pacientes afetados pelo estresse post-traumatico”.
O uso terapêutico de propriedades contidas na erva canábica ou sintetizadas em laboratório cresce pelo planeta. Para quem conhece pacientes sob estresse pós-traumático, a descoberta em Haifa é animadora.
Wálter Fanganiello Maierovitch
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