17 de outubro de 2009
Maconha: a cada 25 pessoas do planeta, uma delas é fumante da erva canábica
Novos dados e análises sobre consumo da maconha acabam de ser revelados e causaram, mais uma vez, efeito contrário ao desejado pela proibicionista e desprestigiada agência antidrogas e crimes das Nações Unidas (Unodc).
Frise-se: efeito contrário à linha de endurecimento praticada pela Unodc. Isto pelo fato de os dados mostrarem, com clareza solar, a falência das Convenções das Nações Unidas e das políticas proibicionistas e criminalizantes impostas ao mundo pelos EUA, via ONU.
Pelos últimos dados, 166 milhões de pessoas no mundo, num arco etário de 15 a 64 anos, consomem maconha.
Resumo da ópera: a cada 25 habitantes do planeta, um deles faz uso regular de maconha.
Por país, os maiores consumidores são EUA, Austrália e Nova Zelândia.
Decompondo os dados, 31% dos consumidores estão na Ásia, 25% na África e 24% na América. Quanto à Europa, detém 18% e a Oceania fica com 2%.
Os EUA, a Austrália e a Nova Zelândia, contemplam como crime o porte de drogas proibidas e impõem ao usuário pena de prisão. No Brasil, como se sabe, o porte continua crime e a pena não mais é de prisão, mas alternativa a ela: prestação de serviços à comunidade, etc.
Nos EUA, o usuário primário e surpreendido em flagrante delito é encaminhado à chamada Corte para dependentes Químicos.
Aí, o acusado fica num trágico e shakesperiano dilema, ou seja, poderá optar entre o tratamento ou a cadeia. De quebra, recebe o aviso, caso opte pelo tratamento, que a recidiva gerará prisão. É incrivelmene surpreendente, mas 100% dos acusados escolhem ao tratamento e não a cadeia ! ! !
Os dados supracitados acabam de ser publicados pela revista Lancet e referem-se ao ano de 2006. Não são ainda conhecidos os de 2007 e 2008.
Segundo levantamento de 2009 pela Louisa Degenhard of National Drug Alcohol Research Sidney´s Center, o consumo de maconha na Austrália e Nova Zelândia atinge 8% da população. O consumo maior está na faixa entre 15 e 64 anos de idade. Mas o consumo, consoante os pesquisadores, está em queda.
PANO RÁPIDO. A matéria da Lancet revela, também, uma importante pesquisa realizada nos EUA. Ela mostra que 10% do universo de consumidores norte-americanos fumam a erva canábica diariamente. Entre 20% e 30% fumam apenas uma vez por semana.
O consumo começa, sempre conforme a pesquisa, na adolescência e o pico é atingido entre 20 e 25 anos de idade. Com a idade adulta o consumo desaba. São fatores de queda o início de atividade laborativa ou nascimento de um filho.
Dos usuários nos EUA, 9% se tornam dependentes.
–Wálter Fanganiello Maierovitch–
Maconha: a cada 25 pessoas do planeta, uma delas é fumante da erva canábica
Novos dados e análises sobre consumo da maconha acabam de ser revelados e causaram, mais uma vez, efeito contrário ao desejado pela proibicionista e desprestigiada agência antidrogas e crimes das Nações Unidas (Unodc).
Frise-se: efeito contrário à linha de endurecimento praticada pela Unodc. Isto pelo fato de os dados mostrarem, com clareza solar, a falência das Convenções das Nações Unidas e das políticas proibicionistas e criminalizantes impostas ao mundo pelos EUA, via ONU.
Pelos últimos dados, 166 milhões de pessoas no mundo, num arco etário de 15 a 64 anos, consomem maconha.
Resumo da ópera: a cada 25 habitantes do planeta, um deles faz uso regular de maconha.
Por país, os maiores consumidores são EUA, Austrália e Nova Zelândia.
Decompondo os dados, 31% dos consumidores estão na Ásia, 25% na África e 24% na América. Quanto à Europa, detém 18% e a Oceania fica com 2%.
Os EUA, a Austrália e a Nova Zelândia, contemplam como crime o porte de drogas proibidas e impõem ao usuário pena de prisão. No Brasil, como se sabe, o porte continua crime e a pena não mais é de prisão, mas alternativa a ela: prestação de serviços à comunidade, etc.
Nos EUA, o usuário primário e surpreendido em flagrante delito é encaminhado à chamada Corte para dependentes Químicos.
Aí, o acusado fica num trágico e shakesperiano dilema, ou seja, poderá optar entre o tratamento ou a cadeia. De quebra, recebe o aviso, caso opte pelo tratamento, que a recidiva gerará prisão. É incrivelmene surpreendente, mas 100% dos acusados escolhem ao tratamento e não a cadeia ! ! !
Os dados supracitados acabam de ser publicados pela revista Lancet e referem-se ao ano de 2006. Não são ainda conhecidos os de 2007 e 2008.
Segundo levantamento de 2009 pela Louisa Degenhard of National Drug Alcohol Research Sidney´s Center, o consumo de maconha na Austrália e Nova Zelândia atinge 8% da população. O consumo maior está na faixa entre 15 e 64 anos de idade. Mas o consumo, consoante os pesquisadores, está em queda.
PANO RÁPIDO. A matéria da Lancet revela, também, uma importante pesquisa realizada nos EUA. Ela mostra que 10% do universo de consumidores norte-americanos fumam a erva canábica diariamente. Entre 20% e 30% fumam apenas uma vez por semana.
O consumo começa, sempre conforme a pesquisa, na adolescência e o pico é atingido entre 20 e 25 anos de idade. Com a idade adulta o consumo desaba. São fatores de queda o início de atividade laborativa ou nascimento de um filho.
Dos usuários nos EUA, 9% se tornam dependentes.
–Wálter Fanganiello Maierovitch–
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