A partir de hoje, o queijo de maconha de nome Príncipe Canábico pode ser comprado nos supermercados da Confederação Helvética (Suíça).
É o único do gênero alimentar, em regular comercialização.
Na embalagem do novo produto e no espaço reservado às informações aos consumidores está consignado que a fórmula é secreta, mas são empregados na composição 10,0 kg de maconha e 1,5 litro de óleo canábico.
Consta, também, que o gosto é um pouco picante.
O produto é preparado na vila de Ecoteaux, no cantão de Vaud. Ele nasceu da associação de um autorizado plantador de maconha com um sitiante que explora a venda de leite de vaca.
A dupla levou cinco anos para chegar ao produto, que hoje passou a ser comercializado nos supermercados suíços.
Nos próximos dias, segundo anúncio feito pelo fabricante, o queijo de maconha será exportado para a Rússia.
Não se sabe nada acerca da distribuição do referido queijo Príncipe Canábico para os países que integram a União Européia.
Um selo colocado no queijo Príncipe Canábico avisa que o princípio ativo da maconha (tetra-hidrocanabinol-THC) foi extraído quando da fabricação.
Assim, nenhum efeito perturbador, próprio do THC, será experimentado pelo consumidor que ingerir o produto.
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PANO RÁPIDO. Sobre o novo queijo, ainda não é conhecida a opinião da britânica “Vovó Cannabis”, que ficou internacionalmente conhecida por elaborar doces e salgados com maconha.
A “Vovó Cannabis” não tira o THC da maconha usada nas suas receitas. E ela não emprega na preparação das receitas o haxixe marroquino, pois prefere a erva natural.
Não se deve confundir esse novo produto suíço com o queijo e o óleo de haxixe produzidos no Norte da África e no Líbano. O suíço é catalogado como alimento. Os derivados de haxixe são tidos como drogas proibidas.
No Marrocos, que é o maior produtor mundial de maconha e de haxixe, fala-se em queijo de haxixe. Recebe esse nome o haxixe em estado sólido, que é fumado, como fazem os usuários da pedra de crack (cocaína).
Referido queijo de haxixe, que é proibido, tem elevado teor de THC, sendo habitual atingir taxas superiores aos 40%.
–Wálter Fanganiello Maierovitch–
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