Para Lula e Uribe legalizar drogas não é forma de combater o narcotráfico
Lula quer que países desenvolvidos tenha política severo de combate às drogas
O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e o da Colômbia, Álvaro Uribe, rejeitaram nesta segunda-feira a legalização das drogas como um instrumento eficaz para combater o narcotráfico. Os dois se encontraram em São Paulo para tratar de acordos bilaterais entre os países. - Eu, sinceramente, não acho que a legalização das drogas venha a resolver os problemas do consumo. Não acho que a legalização resolverá o problema, acho que devemos ser mais duros - disse Lula. O presidente da República pediu políticas mais severas para a redução do consumo nos países desenvolvidos. Lula afirmou ter conversado sobre o assunto com líderes de outros países, aos quais disse que se as nações ricas aplicassem uma política mais rígida aos consumidores de drogas, a demanda no mundo reduziria. O presidente considera ainda que os produtores de drogas deveriam trocar a indústria de "transformação química" de cultivos ilícitos por outras de rentabilidade agrícola. Já Uribe disse que o combate ao narcotráfico precisa de "posições de equilíbrio e levar à prisão os criminosos que distribuem impunemente a droga no 'micro tráfico', amparado na lei de dose pessoal". Em uma aparente referência à descriminalização da posse de uma quantidade de drogas para o consumo pessoal em alguns países, Uribe se perguntou: "Por que propõem a legalização da droga, se a droga já está legalizada?". O presidente colombiano reiterou seu pedido de cooperação ao Brasil na luta contra o narcotráfico na região amazônica. - Confiamos em que nos próximos dias seja aprovado o acordo de cooperação em termos de segurança para nos ajudarmos mutuamente. Necessitamos da ajuda do Brasil, do Governo do presidente Lula, para enfrentar o narcotráfico na região amazônica e queremos ter essa integração com o Brasil - disse Uribe. Lula e Uribe encerraram hoje em São Paulo o Encontro Empresarial Brasil-Colômbia, que contou com a participação de autoridades, ministros e 246 empresários dos dois países, 106 deles colombianos. O encontro foi promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). EFE
Lula quer que países desenvolvidos tenha política severo de combate às drogas
O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e o da Colômbia, Álvaro Uribe, rejeitaram nesta segunda-feira a legalização das drogas como um instrumento eficaz para combater o narcotráfico. Os dois se encontraram em São Paulo para tratar de acordos bilaterais entre os países. - Eu, sinceramente, não acho que a legalização das drogas venha a resolver os problemas do consumo. Não acho que a legalização resolverá o problema, acho que devemos ser mais duros - disse Lula. O presidente da República pediu políticas mais severas para a redução do consumo nos países desenvolvidos. Lula afirmou ter conversado sobre o assunto com líderes de outros países, aos quais disse que se as nações ricas aplicassem uma política mais rígida aos consumidores de drogas, a demanda no mundo reduziria. O presidente considera ainda que os produtores de drogas deveriam trocar a indústria de "transformação química" de cultivos ilícitos por outras de rentabilidade agrícola. Já Uribe disse que o combate ao narcotráfico precisa de "posições de equilíbrio e levar à prisão os criminosos que distribuem impunemente a droga no 'micro tráfico', amparado na lei de dose pessoal". Em uma aparente referência à descriminalização da posse de uma quantidade de drogas para o consumo pessoal em alguns países, Uribe se perguntou: "Por que propõem a legalização da droga, se a droga já está legalizada?". O presidente colombiano reiterou seu pedido de cooperação ao Brasil na luta contra o narcotráfico na região amazônica. - Confiamos em que nos próximos dias seja aprovado o acordo de cooperação em termos de segurança para nos ajudarmos mutuamente. Necessitamos da ajuda do Brasil, do Governo do presidente Lula, para enfrentar o narcotráfico na região amazônica e queremos ter essa integração com o Brasil - disse Uribe. Lula e Uribe encerraram hoje em São Paulo o Encontro Empresarial Brasil-Colômbia, que contou com a participação de autoridades, ministros e 246 empresários dos dois países, 106 deles colombianos. O encontro foi promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). EFE
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