terça-feira, 10 de maio de 2011

FHC e o documentário sobre a liberação das drogas.

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Uma questão polêmica, que polariza progressistas e conservadores, é alvo da opinião de grandes nomes da sociedade global. Dirigido pelo cineasta Fernando Grostein Andrade, o filme 'Quebrando o Tabu' acaba de ter seu primeiro trailer lançado, apontando tendências e debates sobre a legalização das drogas em uma forte crítica à atual legislação, comum na grande maioria dos países, que criminaliza o consumo de drogas. O ex-presidente da república Fernando Henrique Cardoso, um dos principais defensores da descriminalização das drogas no Brasil, assume o papel de âncora do filme e percorre diversos países para colher depoimentos de figuras renomadas e especialistas sobre o assunto, entre eles os democratas Bill Clinton e Jimmy Carter, o escritor Paulo Coelho, o Dr. Dráuzio Varella, e o diretor de cinema mexicano Gael Garcia Bernal.
Policiais pregam legalização
Às vésperas da Marcha da Maconha, que será realizada em diversas cidades do Brasil no mês de maio, um grupo formado por policiais e membros da Justiça afirma sua posição a favor da legalização das drogas. Os 135 apoiadores do movimento são parte dos mais de 20 mil integrantes da LEAP (Law Enforcement Against Prohibition), organização formada por autoridades civis e militares presente em 80 países em todo o mundo.Os membros da entidade, que lidam diretamente com a questão das drogas em sua profissão, acreditam que a legalização do consumo é a melhor saída para acabar com o tráfico, reduzindo, assim, a violência e os casos de dependência química; além de abrir caminho para um melhor aproveitamento dos impostos.Há menos de duas semanas, quatro integrantes da 'Marcha da Maconha' foram detidos no Rio de Janeiro enquanto panfletavam pacificamente a favor da legalização da planta. O material de divulgação continha o calendário de passeatas da Marcha por todo o Brasil e algumas frases em defesa da causa. De acordo com a PM, os jovens foram presos por praticarem "apologia ao crime". Já o advogado responsável pelo caso, Gerardo Santiago, se manifestou dizendo: "No século 19, os abolicionistas defendiam a libertação dos escravos e nem por isso eram criminosos. É o que nós queremos, uma mudança na lei, como aconteceu no século 19 quando aboliram a escravatura".

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