Justiça não teve opção a não ser proibir marcha, diz coronel
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DE SÃO PAULO
Para o coronel reformado da Polícia Militar José Vicente da Silva Filho, consultor em segurança pública, a Justiça acertou ao vetar a Marcha da Maconha no último sábado (22) em São Paulo.
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Folha - O que o sr. acha da proibição da marcha?
José Vicente da Silva Filho - A maconha é proibida. Enquanto for assim, não outra interpretação a não ser proibir qualquer forma de apologia a ela.
Proibir a manifestação não é uma forma de censura?
Não porque a manifestação é para discutir a liberação ao consumo. A discussão não tem que ser colocada em marcha, mas no devido foro, o Congresso.
E a reação da PM?
Conflito de rua é sempre inesperado. Só uma parte tem direito a usar a força: o Estado, representado pela polícia. Estão sendo abertos procedimentos para verificar se houve uso da força além do necessário.
Sobre a legitimidade da ação, não há o que questionar: a polícia recebeu uma ordem, fez o serviço. Manifestantes se excedem e é difícil fazer a contenção, a não ser com o uso da força, eventualmente fazendo detenções, usando o gás, cassetete -toda polícia do mundo democrático tem esse instrumental.
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