Europa: Suíços votarão na descriminalização da maconha e heroína prescritível
Os eleitores suíços vão às urnas no dia 30 de novembro para decidirem se vão aprovar ou não a descriminalização da maconha e os “quatro pilares”, a atual estratégia do governo para as drogas, que inclui a prescrição de heroína a dependentes inveterados. No fim do mês passado, uma pesquisa da Sociedade Suíça de Radiodifusão e Televisão mostrou que o esforço pela descriminalização estava praticamente empatado, ganhando por 45% a 42%, com 13% indecisos, enquanto o referendo sobre a estratégia geral parece pronto para uma vitória fácil, com 63% a favor, 20% contra e 17% indecisos.
O referendo sobre as políticas de maconha prevê sua legalização para o consumo pessoal e estipula que o estado regule seu cultivo e venda. Isso acontece uma década depois que os eleitores suíços negaram recusaram por pouco uma proposta parecida. Uma tentativa de descriminalizar através do Parlamento fracassou em 2004.
Embora a votação sobre a descriminalização pareça acirrada, o esforço é corroborado pelo relatório de uma assessoria do governo de 1999 e a coalizão governante e alguns aliados inesperados estão aderindo. A regulação protegeria os jovens, argumentaram os socialdemocratas. O surpreendente é que o trabalho também é apoiado pelo centro-direita ou o Partido Radical libertariano e o Neue Zurcher Zeitung, o respeito diário que chamou tanto o trabalho em prol da descriminalização quanto a legislação emendada sobre as drogas de passos na direção certa.
“Uma política baseada somente na abstinência, proibições e repressão resulta enfim em mais gastos com previdência social. Ela também vai contra o espírito do liberalismo e não deixa que as pessoas assumam a responsabilidade por elas mesmas”, escreveu o jornal em editorial.
Mas, nem todos concordam com a descriminalização. O Partido do Povo Suíço de direita continua se opondo incondicionalmente. “A Suíça viraria a meca das drogas da Europa”, disse Andrea Geissbühler, parlamentar do Partido do Povo.
Parece que os quatro pilares, a estratégia do governo para as drogas, são muito menos polêmicos, especialmente depois de uma década de programas-piloto de prescrição de heroína que provaram ser eficazes. Mesmo as bases dos partidos direitistas os aprovam, conforme a pesquisa.
“O número de mortes relacionadas com as drogas ao ano caiu de 400 no início dos anos 1990 para 152 no ano passado”, disse Felix Gutzwiller, senador do Partido Radical de Zurique, acrescentando que todo ano uns 200 dependentes passam da manutenção com heroína à manutenção com metadona. “É revelador que as questões das drogas não estejam mais no topo da lista de preocupações públicas, diferentemente de 20 anos atrás”, disse.
Os eleitores suíços vão às urnas no dia 30 de novembro para decidirem se vão aprovar ou não a descriminalização da maconha e os “quatro pilares”, a atual estratégia do governo para as drogas, que inclui a prescrição de heroína a dependentes inveterados. No fim do mês passado, uma pesquisa da Sociedade Suíça de Radiodifusão e Televisão mostrou que o esforço pela descriminalização estava praticamente empatado, ganhando por 45% a 42%, com 13% indecisos, enquanto o referendo sobre a estratégia geral parece pronto para uma vitória fácil, com 63% a favor, 20% contra e 17% indecisos.
O referendo sobre as políticas de maconha prevê sua legalização para o consumo pessoal e estipula que o estado regule seu cultivo e venda. Isso acontece uma década depois que os eleitores suíços negaram recusaram por pouco uma proposta parecida. Uma tentativa de descriminalizar através do Parlamento fracassou em 2004.
Embora a votação sobre a descriminalização pareça acirrada, o esforço é corroborado pelo relatório de uma assessoria do governo de 1999 e a coalizão governante e alguns aliados inesperados estão aderindo. A regulação protegeria os jovens, argumentaram os socialdemocratas. O surpreendente é que o trabalho também é apoiado pelo centro-direita ou o Partido Radical libertariano e o Neue Zurcher Zeitung, o respeito diário que chamou tanto o trabalho em prol da descriminalização quanto a legislação emendada sobre as drogas de passos na direção certa.
“Uma política baseada somente na abstinência, proibições e repressão resulta enfim em mais gastos com previdência social. Ela também vai contra o espírito do liberalismo e não deixa que as pessoas assumam a responsabilidade por elas mesmas”, escreveu o jornal em editorial.
Mas, nem todos concordam com a descriminalização. O Partido do Povo Suíço de direita continua se opondo incondicionalmente. “A Suíça viraria a meca das drogas da Europa”, disse Andrea Geissbühler, parlamentar do Partido do Povo.
Parece que os quatro pilares, a estratégia do governo para as drogas, são muito menos polêmicos, especialmente depois de uma década de programas-piloto de prescrição de heroína que provaram ser eficazes. Mesmo as bases dos partidos direitistas os aprovam, conforme a pesquisa.
“O número de mortes relacionadas com as drogas ao ano caiu de 400 no início dos anos 1990 para 152 no ano passado”, disse Felix Gutzwiller, senador do Partido Radical de Zurique, acrescentando que todo ano uns 200 dependentes passam da manutenção com heroína à manutenção com metadona. “É revelador que as questões das drogas não estejam mais no topo da lista de preocupações públicas, diferentemente de 20 anos atrás”, disse.
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