O cão Brian, –do popular enlatado televisivo conhecido por Family Guy–, irritou os integrantes do governo do presidente venezuelado Hugo Chavez.
No episódio levado ao ar para toda a Venezuela, o cão Brian apareceu fazendo campanha para legalizar a maconha.
Para o ministro da Justiça venezuelano, o capítulo de ontem da Family Guy, protagonizado pelo cão Brian, “instiga ao consumo da maconha”. Na sua visão, Brian faz apologia da maconha.
Diante disso, a popular série norte-americana da Family Guy foi banida de todos os canais televisivos da Venezuela. A empresa de mídia que insistir na difusão, além da multa, sairá do ar.
O ministro da Justiça, anteriormente, proibiu a série Os Simpsons.
Certamente, o ministro da Justiça venezuelano deve estar ansioso pela volta da série Dr. Fu Manchu, personagem criado por Sax Rohmer, em 1912.
O referido doutor tinha um projeto para difundir o uso de drogas entre os ocidentais. Viciar com ópio os ocidentais era sua receita de conquista. Isto para dominar os brancos. Em resumo, era o “racismo farmacológico” cunhado por Sax e pela CIA com o objetivo de demonizar os chineses.
PANO RÁPIDO. Ainda não se sabe qual será a reação do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, aquele oportunista que luta pela legalização das drogas, mas, em dois mandatos presidenciais (8 anos), manteve a criminalização e a pena de prisão aos surpreendidos na posse de maconha para uso próprio.
Talvez, FHC lance um protesto contra Chavez, que deverá morrer de medo.
Como FHC faz de tudo para voltar à ribalta, poderá passear pelo aristocrático bairro paulistano de Higienópolis, onde mora, com um cachorrinho da raça de Brian. Lógico, sem deixar de ingressar num smart-pet-shop, para comprar alguns produtos naturais, como, por exemplo, cogumelos alucinógenos, chá de salvia divinorum, osso de pó de coca, biscoitos cannabicos, etc.
Por outro lado e como o destino vive a nos pregar peças, convém lembrar que, na semana passada, o Congresso dos EUA analisou a lista dos países que não cooperam na luta contra as drogas proibidas.
Tal lista fora enviada pelo então presidente George W.Bush. O Congresso, segundo a lei vigente, pode determinar o corte de ajuda financeira e a proibição de investimentos americanos privados no país elencado pelo presidente.
A Venezuela havia sido relacionada por W. Bush numa represália à expulsão de bisbilhoteiros agentes da Drug Enforcement Administration (DEA): este esqueceram as drogas e começaram a grampear Chavez.
Nenhuma sanção econômica o Congresso dos EUA determinou contra a Venezuela. O mesmo se deu com relação à Bolívia, outro estado contemplado por W.Bush.
Do seu rancho do Texas, onde certamente foi o cão Brian banido dos televisores, W.Bush deve ter exultante com o governo Chavez.
No Brasil, aqueles que impediram as manifestações sobre a liberação da maconha, por meio de mandado de segurança, devem estar igualmente exultantes com o lado reacionário de Chavez.
Por aqui, eles tudo fizeram, — e até convenceram alguns juízes a deferir absurdas liminares–, para não ser aplicado o dispositivo constitucional que assegura a liberdade de reunião e a livre manifestação de idéias.–Wálter Fanganiello Maierovitch–
No episódio levado ao ar para toda a Venezuela, o cão Brian apareceu fazendo campanha para legalizar a maconha.
Para o ministro da Justiça venezuelano, o capítulo de ontem da Family Guy, protagonizado pelo cão Brian, “instiga ao consumo da maconha”. Na sua visão, Brian faz apologia da maconha.
Diante disso, a popular série norte-americana da Family Guy foi banida de todos os canais televisivos da Venezuela. A empresa de mídia que insistir na difusão, além da multa, sairá do ar.
O ministro da Justiça, anteriormente, proibiu a série Os Simpsons.
Certamente, o ministro da Justiça venezuelano deve estar ansioso pela volta da série Dr. Fu Manchu, personagem criado por Sax Rohmer, em 1912.
O referido doutor tinha um projeto para difundir o uso de drogas entre os ocidentais. Viciar com ópio os ocidentais era sua receita de conquista. Isto para dominar os brancos. Em resumo, era o “racismo farmacológico” cunhado por Sax e pela CIA com o objetivo de demonizar os chineses.
PANO RÁPIDO. Ainda não se sabe qual será a reação do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, aquele oportunista que luta pela legalização das drogas, mas, em dois mandatos presidenciais (8 anos), manteve a criminalização e a pena de prisão aos surpreendidos na posse de maconha para uso próprio.
Talvez, FHC lance um protesto contra Chavez, que deverá morrer de medo.
Como FHC faz de tudo para voltar à ribalta, poderá passear pelo aristocrático bairro paulistano de Higienópolis, onde mora, com um cachorrinho da raça de Brian. Lógico, sem deixar de ingressar num smart-pet-shop, para comprar alguns produtos naturais, como, por exemplo, cogumelos alucinógenos, chá de salvia divinorum, osso de pó de coca, biscoitos cannabicos, etc.
Por outro lado e como o destino vive a nos pregar peças, convém lembrar que, na semana passada, o Congresso dos EUA analisou a lista dos países que não cooperam na luta contra as drogas proibidas.
Tal lista fora enviada pelo então presidente George W.Bush. O Congresso, segundo a lei vigente, pode determinar o corte de ajuda financeira e a proibição de investimentos americanos privados no país elencado pelo presidente.
A Venezuela havia sido relacionada por W. Bush numa represália à expulsão de bisbilhoteiros agentes da Drug Enforcement Administration (DEA): este esqueceram as drogas e começaram a grampear Chavez.
Nenhuma sanção econômica o Congresso dos EUA determinou contra a Venezuela. O mesmo se deu com relação à Bolívia, outro estado contemplado por W.Bush.
Do seu rancho do Texas, onde certamente foi o cão Brian banido dos televisores, W.Bush deve ter exultante com o governo Chavez.
No Brasil, aqueles que impediram as manifestações sobre a liberação da maconha, por meio de mandado de segurança, devem estar igualmente exultantes com o lado reacionário de Chavez.
Por aqui, eles tudo fizeram, — e até convenceram alguns juízes a deferir absurdas liminares–, para não ser aplicado o dispositivo constitucional que assegura a liberdade de reunião e a livre manifestação de idéias.–Wálter Fanganiello Maierovitch–
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